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Vaticano considera a pacificação do Iraque fundamental para o equilíbrio do Médio Oriente

Octávio Carmo
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Ayad Allawi condenou atentados contra a comunidade cristã no país

O Vaticano considera que a pacificação do Iraque fundamental para o equilíbrio do Médio Oriente. Segundo o porta-voz Joaquín Navarro-Valls, esta problemática esteve sobre a mesa no encontro entre o primeiro-ministro interino do Iraque, Ayad Allawi, e o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano. “No decorrer dos colóquios foram aprofundados vários aspectos da situação no Iraque, as perspectivas de pacificação e de reconciliação que permitam sanar as profundas feridas do passado, e os reflexos sobre a paz na região”, disse Navarro-Valls. Além do Cardeal Sodano estiveram presentes no encontro o arcebispo Giovanni Lajolo, secretário para as relações com os Estados, D. Pietro Parolin, subsecretário para as relações com os Estados, e D. Joseph Murphy, oficial da Secretaria de Estado. As partes subscreveram a necessidade de assegurar "a plena liberdade religiosa" e destacaram o contributo que a comunidade cristã pode oferecer para a “reconstrução moral e material do Iraque”. Nesse sentido, Allawi condenou os ataques sofridos por algumas igrejas cristãs, assegurando que “da parte do Governo, há vontade de proceder ao seu restauro”. Ayad Allawi fora recebido, esta manhã, por João Paulo II (ver notícia relacionada), que condenou a violência e o terrorismo no Iraque, pedindo instituições democráticas “que sejam verdadeiramente representativas e comprometidas na defesa dos direitos de todos”. Notícias relacionadas • João Paulo II lembra vítimas do terrorismo e apela à democracia no Iraque


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