Vaticano em defesa de Pio XII Octávio Carmo 08 de Outubro de 2008, às 11:16 ... Cardeal Tarcisio Bertone reage a crÃticas deixadas pelo rabino de Haifa, durante o SÃnodo dos Bispos, e fala em «prudência» do Papa Pacelli O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, veio a público defender Pio XII, o Papa que guiou a Igreja Católica durante a II Guerra Mundial, frisando que o mesmo não foi “anti-semitaâ€, mas sim “prudenteâ€. Em texto publicado pelo jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, o Cardeal Bertone assegura que perante o Holocausto, o Papa Eugénio Pacelli "não foi silencioso nem anti-semita, mas sim prudente". O artigo surge após declarações do grão-rabino de Haifa (Israel), que – após ter sido o primeiro não cristão a falar no SÃnodo dos Bispos – manifestou a sua oposição à beatificação de Pio XII. Para o Secretário de Estado do Vaticano, se o Papa Pacelli "tivesse intervindo publicamente teria colocado em perigo a vida de milhares de judeus que, a seu pedido, foram escondidos em 155 conventos e mosteiros da cidade de Roma". O texto agora tornado público é o prefácio de um livro sobre a figura de Pio XII durante a II Guerra Mundial, um estudo histórico de Mary Margaret Marchionne publicado nos últimos dias pela editora do Vaticano. “É profundamente injusto estender um véu de opróbrio sobre a obra de Pio XII durante a Guerra, esquecendo não só o contexto histórico como também a sua imensa obra caritativa" defende o Cardeal Bertone. O texto de D. Bertone cita uma circular da Secretaria de Estado, com data 25 de Outubro de 1943, com as iniciais de Pio XII, nas quais dava ordens à s instituições religiosas e todas da Igreja Católica para salvar o maior número possÃvel de judeus. O Secretário de Estado do Vaticano lembrou que "muitas vezes durante a II Guerra Mundial o Governo fascista se encarregou de cortar a electricidade para que a Rádio Vaticano não pudesse transmitir" e a voz do Papa não pudesse ser escutada. História da Igreja Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...