O Vaticano exige um maior empenho da comunidade internacional para que a violência termine no Iraque. A posição é assumida na edição em italiano de “L’Osservatore Romano”, que sairá amanhã para as bancas, na sequência de um atentado que hoje provocou dez mortos e quarenta feridos na capital iraquiana.
“Impõe-se com urgência a necessidade de intensificar os esforços, políticos e diplomáticos, de modo a que este atormentado país do Médio Oriente possa reconhecer-se, num futuro não muito longínquo, numa realidade de paz e democracia”, pode ler-se no artigo.
Em relação à decapitação do búlgaro Georgy Lazov, que ocorreu na noite passada, “L’Osservatore Romano” afirma que “mais uma vez foi violada a sacralidade da vida humana, através de uma perversa e cínica estratégia de terror”.
Os guerrilheiros ameaçaram ainda matar um outro refém, Ivaylo Kepov, dentro de 24 horas, mas o governo da Bulgária já anunciou que não vai retirar do Iraque.
Para o jornal oficioso da Santa Sé “é cada vez mais difícil a reconstrução do Iraque, ameaçado pela espiral de barbárie e pela onda crescente de violência”.