O Vaticano negou as notícias avançadas por agências italianas dando conta da morte do Papa. Para acabar com a especulação, está prometido para breve um novo boletim de saúde.
Aos meios de comunicação social é pedido “respeito” pela situação de João Paulo II, lembrando que o anúncio da morte é da competência do Vaticano.
O Pe. Ciro Benedetti, director adjunto da sala de imprensa da Santa Sé, garantiu que “o Vaticano não quer esconder nada”.
Aquilo que se sabe, actualmente, é que o estado de saúde do Papa piorou significativamente, num quadro clínico de insuficiência cardio-respiratória e renal.
“As condições gerais e cardio-respiratórias do Santo Padre agravaram-se ulteriormente. Regista-se uma baixa da tensão arterial cada vez mais grave, enquanto a respiração se tornou superficial. Instaurou-se um quadro clínico de insuficiência cardio-circulatória e renal. Os parâmetros biológicos estão notavelmente comprometidos”, referia o último comunicado oficial.
Milhares de fiéis estão já reunidos na Praça de São Pedro, num clima de oração e recolhimento. Há minutos conclui-se a recitação da oração do Rosário, uma das predilectas de João Paulo II.
Perto de 60 mil pessoas estão neste momento a rezar e a olhar com atenção para as janelas dos aposentos do Papa, que continuam ligadas, à espera de mais notícias. Há pouco tempo foi montado um sistema especial de autocarros para transportar os pereginos que chegam de toda a Itália e de várias partes do mundo.
