Vietname: governo prende padre incómodo Fundação AIS 22 de Fevereiro de 2007, às 12:43 ... O sacerdote vietnamita Nguyen Van Ly (na foto) foi preso pelo Governo do Vietname, sob a acusação de "não ter mostrado arrependimento desde a sua libertação". O Pe. Van Ly passou quatro anos na prisão, entre 2001 e 2005, por "actividades de sabotagem ao regime". Conhecido defensor da liberdade religiosa e dos direitos humanos, este padre católico é um claro incómodo para o regime comunista do Vietname. Segundo a agência oficial "Vietnam News", a polÃcia "investigava actos ilegais de Ly". No acto da detenção, as autoridades apreenderam seis computadores e diversos documentos do sacerdote. O Pe. Nguyen Van Ly, de 59 anos, esteve preso de 1983 a 1992, e foi novamente detido em 2001. Nessa ocasião foi condenado a 15 anos de prisão por, alegadamente, atentar contra a "unidade nacional". Há dois anos foi amnistiado. Antes da sua detenção, em 2001, o sacerdote vietnamita tinha iniciado uma campanha para obter a liberdade religiosa no paÃs, o que, a somar à s suas crÃticas contra a violação de direitos humanos, lhe custou constantes pressões por parte do regime comunista. No inÃcio deste mês, o governo do Vietname emitira uma declaração escrita a respeito das suas polÃticas religiosas, assegurando que todos os cidadãos têm o direito à liberdade de culto e de religião. No passado dia 25 de Janeiro, o primeiro-ministro do Vietname, Nguyen Tan Dung, realizou uma visita inédita ao Vaticano. Essa foi a primeira vez que um chefe do governo de Hanoi se encontrou com o Papa para discutir a normalização das relações diplomáticas bilaterais, actualmente inexistentes. Desde 2004 vigora no paÃs a legislação sobre "Crenças e Organizações Religiosas", que bane as actividades religiosas não reconhecidas pelo Estado com base em critérios vagos de segurança nacional e exige aos lÃderes religiosos que sigam o princÃpio da "unidade nacional" e que eduquem os crentes sobre o patriotismo. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre Direitos humanos Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...