Vaticano

Violência contra cristãos coptas

Agência Ecclesia
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O Tribunal de Alexandria decidiu colocar 103 pessoas em prisão preventiva por quinze dias devido ao seu envolvimento nas violentas manifestações de muçulmanos ocorridas sexta-feira contra cristãos coptas, anunciaram fontes judiciais. O tribunal acusa estes manifestantes de "ataque contra locais de oração, resistência às autoridades, incêndio voluntário, obstrução à circulação, ajuntamento público e destruição de bens públicos e privados", especificaram as mesmas fontes. Entre os 72 milhões de egípcios, a Igreja copta (cristã) diz contar 10 por cento de fiéis, mas as autoridades só reconhecem 6 por cento. No Egipto a liberdade de culto e a prática religiosa são garantidas pela Constituição, segundo a qual o Islamismo é a religião oficial do Estado e a Lei Islâmica a principal fonte da legislação. Todos os costumes que contrariem visivelmente a Lei Islâmica são proibidos, mas o Governo não considera a prática religiosa dos cristãos e judeus contrária à shari’a, mas sim comunidades como os bahai, que não são reconhecidos pelas autoridades.


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