Nos finais de maio de 1963, os diplomados católicos portugueses reuniram-se para reflectir sobre as perspectivas que um cristão pode/deve ter sobre o desenvolvimento económico.
Quando se deu a abertura do II ConcÃlio do Vaticano (Outubro de 1962), o actual bispo de Portalegre - Castelo Branco, D. Antonino Dias, tinha 13 anos e não guarda grandes memórias desse acto. No entanto recorda as “idas e vindas†de D. Francisco Maria da Silva, na altura bispo auxiliar de Braga, para a assembleia magna convocada pelo saudoso João XXIII.
Quando se celebra o cinquentenário da morte de João XXIII e o mesmo número de anos da eleição de Paulo VI, duas palavras atravessam a memória dos cristãos: dor e júbilo. Dois conceitos que marcaram o mundo católico, e não só, no mês de junho de 1963.
Ao fim de quase quatro dias de agonia que comoveu o mundo inteiro, o Papa João XXIII – “o homem afável que conquistou todos os homens†– morreu, dia 03 de junho de 1963, no seu leito de dor. O homem que convocou o II ConcÃlio do Vaticano teve como sucessor o Papa Paulo VI, um candidato natural ao trono de Pedro.
Quando se realizou o II ConcÃlio do Vaticano (1962-65), um dos maiores compositores portugueses de música sacra, padre António Cartageno, estava no seminário, primeiro em Beja e depois nos Olivais (Lisboa). Foi, sobretudo, a partir de 1965, no Seminário em Lisboa, que este sacerdote da Diocese de Beja começou a viver com entusiasmo “as “novidadesâ€, essencialmente, “as de carácter litúrgico†do pós-concÃlio.