D. António Carrilho destaca dimensão social da acção da Igreja
Diocese do Funchal tem novos Diáconos
O bispo do Funchal, D. António Carrilho, presidiu este Domingo à ordenação de três novos diáconos, destacando a dimensão social da acção da Igreja.
“É uma grande alegria para a Diocese, significa que descobriram Jesus Cristo, aderiram e dispuseram-se a segui-Lo de alma e coração, entregando a sua vida toda a Deus, à Igreja e à sociedade, porque a dimensão da acção da Igreja é também social”, disse D. António Carrilho ao «Jornal da Madeira», a propósito da ordenação dos três jovens, na Sé.
“A resposta é pessoal, livre, e é um testemunho para outros jovens”, disse ainda o bispo do Funchal que, na homilia da celebração explicou a competência deste ministério na Igreja Católica.
“Os diáconos têm por missão ajudar o bispo e o seu presbitério no serviço da Palavra, do altar e da caridade, mostrando-se disponíveis e servos de todos”, disse.
“Segundo o mandato do bispo pertence-lhes exortar e formar na doutrina sagrada, presidir às orações, celebrar o baptismo, assistir ao matrimónio e abençoá-lo, levar o viático aos moribundos e presidir ao rito das exéquias; exercerão o ministério da caridade em nome do bispo e do pároco”, acrescentou.
A ordenação diaconal de 26 de Dezembro coincidiu com a festa litúrgica da Sagrada Família que, segundo o bispo do Funchal, é ao mesmo tempo “a festa das igrejas domésticas, que hão-de ser as famílias cristãs”, considerou D. António Carrilho.
Na sua homilia, o prelado exortou as famílias a serem “comunidades de vida e de amor”, com especial “capacidade de diálogo e de perdão”.
D. António Carrilho lembrou ainda “a todas as famílias que a comunidade de vida e de amor, o ser Igreja doméstica, significa também o interesse na oração e no ajudar a descobrir a vocação dos mais pequenos, adolescentes e jovens, a quem se dirige a proposta de liberdade e do testemunho destes jovens que agora assumem esta responsabilidade (de diáconos)”.
No final, o bispo do Funchal agradeceu às famílias dos novos diáconos, às suas comunidades paroquiais e responsáveis dos Seminários todo o apoio dispensado aos jovens seminaristas ao longo dos vários anos de formação, até chegarem a esta etapa que antecede a “ordenação sacerdotal”.
O prelado pediu aos agora instituídos no ministério diaconal que, como “ministros de Jesus Cristo, se apresentem como servos, procurando fazer a vontade de Deus e servindo a Igreja e aos homens com alegria”.
Redacção/JM
Diocese do Funchal