Incêndios: Cáritas Portuguesa abre conta solidária para vÃtimas de outubro
«O povo português é resiliente e temos a certeza que a reconstrução é possÃvel» - Eugénio Fonseca
Lisboa, 19 out 2017 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa anunciou hoje a abertura de uma conta solidária em favor das vítimas dos incêndios que deflagraram neste mês de outubro.
“A destruição de tantas casas, fábricas e terrenos deixaram centenas de pessoas sem norte, sem teto, sem trabalho. Este é um momento difícil, mas o povo português é resiliente e temos a certeza que a reconstrução é possível”, afirma o presidente da organização católica, Eugénio Fonseca.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Cáritas Portuguesa revela que abriu a conta solidária ‘Cáritas, com Portugal, abraça vítimas dos incêndios’, criada em parceria com a Caixa Económica Montepio Geral.
A nova conta está disponível para quem quiser expressar a sua solidariedade e contribuir para as “necessidades emergentes” das vítimas dos fogos florestais de domingo podendo fazer donativos para o IBAN PT50 0036 0000 99105878243 94 com o código «SWIFT – MPIOPTPL».
“O dinheiro destina-se a ajuda de emergência e para apoio na reconstrução de habitações, assim como outras situações que sejam imprescindíveis para a recuperação dos meios de subsistência”, explica a Cáritas Portuguesa.
“A Cáritas está sempre empenhada em fazer tudo o que está ao seu alcance para minorar o sofrimento das pessoas”,sublinha Eugénio Fonseca.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo provocaram até ao momento 42 mortos e cerca de 70 feridos; o Governo decretou três dias de luto nacional, entre terça-feira e hoje.
A Cáritas Portuguesa, que também abriu uma conta solidária após os incêndios em junho, recorda que estão em processo de reconstrução parcial “um total de 14 habitações”: 12 nos Concelhos de Castanheira de Pêra e de Pedrógão Grande; duas no Concelho da Sertã.
“É desejo da Cáritas Portuguesa concluir estas reconstruções com a maior celeridade possível, priorizando a segurança e a qualidade das mesmas”, adianta Eugénio Fonseca.
CB/OC
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