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Opus Dei: Jovens apoiaram vítimas dos incêndios em Portugal

Agência Ecclesia
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Lisboa, 26 dez 2017 (Ecclesia) – A prelatura do Opus Dei em Portugal informa que mais de 50 jovens, da sua formação católica, realizaram ações de voluntariado nos concelhos “mais afetados pelos incêndios” de 2017 e realizaram uma vigília de oração em Lisboa.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o gabinete de comunicação da Obra explica que os 50 jovens viajaram de Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Montemor-o-Novo para ajudar nos concelhos mais afetados” pelos incêndios deste ano: “Serpins, Mangualde, Oliveira do Hospital e Seia.”

Por exemplo, na semana antes do Natal, 16 estudantes do Clube Colina, em Braga, rumaram para Mangualde onde plantaram árvores e visitaram vítimas dos incêndios na Freguesia de Espinho.

Para Oliveira do Hospital foram nove estudantes do Clube Rampa, no Porto, que participaram num programa que incluía a limpeza de valetas das estradas e a visita a idosos.

Já em Seia, também nove voluntárias do Porto, mas da Residência da Rotunda, dedicaram-se à separação de roupa no centro da Caritas local e também ajudaram a reflorestar o concelho.

“Trabalhos de pintura, remodelação e ajuda aos idosos” em Serpins, na Lousã, foi o apoio de 10 associadas do Clube Monte Alegre, de Montemor-o-Novo.

O Colégio Planalto, em Lisboa, organizou uma recolha de “alimentos, roupa e bens de primeira necessidade” que encheram três carrinhas para os habitantes de Tábua, concelho onde nos incêndios florestais morreram três pessoas, 53 casas foram “completamente destruídas” e várias empresas agrícolas atingidas.

A prelatura do Opus Dei destaca também que na primeira semana do mês de dezembro, 10 jovens do Clube dos Arcos, de Coimbra, “pintaram vários muros” na Freguesia de Serpins e “muitas pessoas” aproximando-se “partilharam histórias e mágoas dos dias difíceis”.

“Como sempre, quem pensa que vem dar recebe muito mais. […] Tenho consciência que a entrega do tempo, das dores nos braços e nas mãos, do frio, das circunstâncias menos cómodas valeram muito a pena”, realçou uma das voluntárias.

Já na última semana de novembro, 15 alunas do 9.º ano do Colégio Mira Rio, de Lisboa, tinham estado em Serpins, no centro de dia onde participaram em “diversos momentos de animação” na parte da manhã e as tardes foram dedicadas “à organização dos bens doados” para as vítimas dos incêndios.

No seu sítio na internet, a prelatura destaca também uma vigília de oração que congregou mais de 30 estudantes universitários, entre 30 de novembro e 1 de dezembro, na Capela da Residência Universitária Montes Claros, em Lisboa.

“Esta é a forma possível de estar perto dos afetados, porque Deus estará seguramente perto de cada um”, disse Francisco, um dos jovens que rezou “pelas famílias mais afetadas” nos 32 concelhos atingidos pelos incêndios.

CB



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