Porto: Alegria e multiculturalidade marcam «Festa da solidariedade»
Na ‘Missão2010’ Junho foi o mês da «Festa». E aconteceu na multiculturalidade, na partilha de saberes e até de sabores, na alegria da Solidariedade dos Povos.
Com lugar no Pavilhão Rosa Mota, a Festa deu-se no fim-de-semana 26 e 27 deste mês que agora finda e constituiu-se por seis grandes momentos: a Caminhada para a Festa liderada por D. Manuel Clemente; Mostra de Actividades; Palco Cultural (dança, música, coros, ranchos folclóricos, fado, tunas académicas, capoeira, bombos, bandas, reunindo um total aproximado de 40 grupos); Tertúlias de Pensamento Social; Noite de Festa e Cozinhas da Partilha.
A Voz Portucalense falou com Fernando Santos, director do Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Caritativa, que fez um balanço equilibrado do encontro. A nota retida numa primeira análise pauta-se “em não ter sido possível mobilizar a quantidade de instituições quanto desejámos e quanto seria de esperar”. Ou seja, a organização esperava cerca de 3000 pessoas e o pico mais alto registou-se numa parte do Domingo, com cerca de 600 pessoas.
Justificou também a falta de adesão generalizada na não experiência de cooperação entre as várias instituições a nível diocesano, de trabalho conjunto, e nas dificuldades de comunicação, por falta de recursos. No entanto, para estabelecer o equilíbrio da análise, interessa reforçar o que teve de mais positivo a Festa, na opinião do responsável: “a importância e positividade da co-organização com o Secretariado Diocesano das Migrações; a satisfação dos participantes em poderem intervir; a quantidade e, particularmente, a qualidade dos grupos tão diversificados que passaram pelo palco; a capacidade de se juntarem várias organizações numa só actividade”, destacando o papel da Sociedade de S. Vicente de Paulo (SSVP), a Caritas Diocesana e a Obra Diocesana de Promoção Social (ODPS).
De realçar ainda a base de trabalho suscitado nas duas Tertúlias ocorridas (sobre “Sem-abrigo”, Sábado à tarde; sobre “Desemprego”, Domingo de manhã), com pedido de continuidade e de interligação dos movimentos sócio-caritativos por parte dos participantes. Ficaram novas perspectivas de se responder a esses dois problemas que afligem não só a Sociedade local, mas também global.
Diocese do Porto