Nacional

Terceiro ciclo do projecto «Eis o homem»

Voz Portucalense
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Inicia-se hoje, dia 19 de Maio, o terceiro ciclo do projecto de reflexão e formação “Eis o homem”, que o Secretariado da Cultura da diocese do Porto a Pastoral Universitária e a Universidade Católica, sob a tutela do Bispo do Porto programaram para este ano pastoral.

Este terceiro ciclo é dedicado a três reflexões sobre o tema Fraternidade, sendo que as duas primeiras foram dedicadas à Liberdade e à Igualdade, seguindo o tríptico proposta pelo ideário da Revolução Francesa. Pretende-se salientar a raiz cristã deste ideário que define a condição humana: por isso a designação “Eis o Homem”.

Estes encontros realizam-se sempre nas noites de três quartas-feiras seguidas, desta vez nos dias 19 de Maio, 26 de Maio e 2 de Junho. São as seguintes as três perspectivas sobre o tema: 1) A Fraternidade cristã, em 19 de Maio, tema proposto por Bernardo Correia de Almeida, sendo moderador António Tavares, com um interlúdio musical a cargo do violoncelista José Augusto Pereira da Sousa; 2) A Solidariedade na cidade do Porto, por Isabel Baptista, com moderação do P. Lino Maia, com um interlúdio musical a cargo de Paulo Barros, em flauta transversal; 3) A Caridade na Verdade, por Alberto Castro, com moderação de António Barros Marques, com interlúdio musical pelo Coro Anonymus.

O local das Conferências é na sede da Associação Católica, na Rua Passos Manuel, 54, no Porto, sempre às 21h30.

A Associação Católica do Porto foi fundada pelo Conde de Samodães como resposta da Igreja às ideias e aos movimentos laicistas e anticlericais do início do século XX, afirmando, mesmo no contexto do ideal republicano a superioridade moral da doutrina cristã e católica e das suas propostas, na esteira da nascente doutrina social da Igreja, para o equilíbrio da sociedade humana. Para além da visão cristã, propunha-se uma organização social com o primado da pessoa humana, da justiça e do equilíbrio social no desenvolvimento da sociedade industrializada em que a dignidade dos trabalhadores era frequentemente esquecida, quando não espezinhada.



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