Mais de 20 mil pessoas participaram ontem no encerramento da 96ª edição do “Katholikentag”, na Alemanha. O presidente da Conferência Episcopal alemã, Cardeal Karl Lehmann, pediu aos fiéis que não esqueçam “a questão da justiça social”.
“A base do Estado social consiste, acima de tudo, em assegurar a existência de base que faz parte da dignidade da pessoa”, disse.
O Cardeal Karl Lehmann desafiou os fiéis a serem solidários. "Sejam advogados daqueles que não têm lobby e não oferecem vantagem a ninguém", apontou.
O congresso católico, que durante cinco dias reuniu 40 mil pessoas, teve como slogan "Justiça diante de Deus".
Os debates no encontro foram dominados por temas como a alta taxa de desemprego, reformas sociais, política educacional, questões relacionadas à família na Alemanha o futuro da integração europeia.
O presidente alemão Horst Köhler, a chanceler Angela Merkel outros líderes políticas também participaram no congresso. O ministro do Trabalho, Franz Müntefering (SPD), classificou o desemprego entre jovens como "a pior praga neste país".
Merkel, por seu lado, defendeu uma referência ao Cristianismo na Constituição europeia, cujo processo de aprovação está paralisado.