Os meios de comunicação deveriam alargar as suas perspectivas ao analisar os erros de comunicação cometidos pela Igreja. É quanto afirma em entrevista à “H2oNews” o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
Este responsável qual ele defende os sistemas comunicativos internos e externos à Santa Sé, vítimas de pesadas críticas nos últimos tempos.
O Pe. Lombardi recordou o acolhimento reservado às viagens de Bento XVI à França, EUA e Austrália, falando depois das questões ligadas a D.Richard Williamson.
A esse propósito, recordou as dificuldades enfrentadas pela Igreja para fazer entender a diferença existente entre as declarações negacionistas do bispo lefebvriano e as razões que estão na base da sua excomunhão e da sucessiva revogação.
“Falar desta crise em termos apocalípticos parece-me excessivo. A quem me fazia notar os erros, eu disse: «recordem-se do ano passado, que foi um ano de grandes sucessos comunicativos para o pontificado»”.
“Houve um momento de um pouco de confusão por parte da opinião pública ao perceber o que efectivamente havia nas intenções, na decisão do Papa e como essas declarações de Williamson eram absolutamente inaceitáveis. Uma vez esclarecido isso, eu creio que retomamos tranquilamente o nosso caminho”, acrescentou.
O Pe. Lombardi diz que, para a Igreja, isto implica “buscar uma linguagem apropriada, preparar-se adequadamente e antecipadamente, fazer previsões da perguntas que podem ser feitas e, portanto, quais são as respostas que devemos ter já prontas”.
