Comissão Nacional Justiça e Paz

  • Aumentar o tamanho da fonte
  • Tamanho padrão da fonte
  • Diminuir tamanho da fonte
Notas e comunicados

ECONOMIA COM ALMA Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

Economia de Francisco

ECONOMIA COM ALMA

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz sobre a “Economia de Francisco” no Dia Internacional dos Direitos Humanos e em tempos de Natal

 A Comissão Nacional Justiça e Paz promoveu há dias uma conferência on line sobre a “Economia de Francisco”, evento internacional promovido pelo Papa Francisco e alusivo a São Francisco realizado duas semanas antes, também on line, a partir de Assis. Nessa conferência  incluíram-se testemunhos de três jovens diretamente envolvidos na participação portuguesa (Rita Monteiro, Marta Bicho e Francisco Maia), a que se seguiu um diálogo com Luigino Bruni, diretor científico do evento.

Desses três testemunhos, há a destacar o que afirmou Rita Monteiro: «é urgente trabalhar melhor, de forma mais equilibrada e focada, que haja trabalho para todos», mas também «que todos sejam cuidadores»; «para isso é preciso tempo; o mundo do trabalho pode aprender muito com o mundo do cuidado». Marta Bicho abordou a relação entre vocação e lucro, afirmando que «não tem de haver dicotomia entre vocação e lucro» e que não é preciso trabalhar no setor social para colocar a vocação-missão acima das questões financeiras. Francisco Maia ressaltou que este evento e o movimento que gerou, «parte da realidade concreta e só depois avança para o global»; e apontou os três eixos da “Economia de Francisco”: iniciar processos, alargar horizontes, criar pertença.

Continuar...
 

OUVIR O GRITO DO POVO DE CABO DELGADO Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

Cabo Delgado VF

OUVIR O GRITO DO POVO DE CABO DELGADO

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

A Comissão Nacional Justiça e Paz vem juntar-se a todos os que têm alertado para a dramática situação que vive hoje o povo de Cabo Delgado, a que ninguém pode ficar indiferente. Destacamos, a este respeito, a declaração de solidariedade da Conferência Episcopal Portuguesa para com a diocese de Pemba do passado dia 14 de novembro.

Será pela distância (geográfica, mas não apenas) que nos separa de África. O que é notório é que um drama desta amplitude não tem recebido a atenção que lhe é devida. Assistimos a muitas e fortes reações de indignação sempre que atentados terroristas atingem a Europa. Os atentados que hoje atingem esta região do Norte de Moçambique são de uma gravidade extrema, equivalente à dos atentados terroristas que têm atingido a Europa multiplicada por cem ou por mil. Mas não têm recebido uma atenção sequer comparável a estes.

Continuar...
 

A Educação de Francisco - Um Pacto Global para a Educação - Nota da CNJP

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

A Educação de Francisco Nota CNJP 

A Educação de Francisco

Um Pacto Global para a Educação -

                      Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

Não sei, meus filhos, não sei

que mundo será o vosso

(Jorge de Sena)

 

O Papa Francisco formalizou há dias (15 de outubro 2020) o lançamento de um “Pacto Educativo Global”, uma iniciativa que já havia sido anunciada e em que foi assessorado por um reputado grupo de cientistas sociais e da educação. Este Pacto Global é um desafio corajoso que procura “ampliar” (ou especificar) algum do pensamento expresso na Carta Encíclica Fratelli Tutti, sobre a Amizade Social.  

Continuar...
 

CUIDAR DOS IDOSOS: DEVER E RESPONSABILIDADE DE TODOS Reflexão da CNJP

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

CUIDAR DOS IDOSOS Nota e Reflexão

CUIDAR DOS IDOSOS:
DEVER E RESPONSABILIDADE DE TODOS

Reflexão da Comissão Nacional Justiça e Paz

Conta-se que, numa dada região do mundo, numa civilização antiga, era costume colocar os idosos que atingissem uma certa idade no alto de uma montanha, abandonados, para aí aguardarem a morte. O filho mais velho do idoso acompanhava o pai à montanha e entregava-lhe uma manta para proteger o corpo. Conta-se, também, que um certo idoso ao receber a manta rasgou-a ao meio e disse ao filho: toma esta metade de manta e assim, quando fores idoso, o teu filho que virá contigo à montanha já tem a manta que te vai entregar e poupará dinheiro.

Esta história tem o mérito de nos chamar a atenção para o facto de que todos havemos de morrer. Muitos morrem após um período de vida em que foram perdendo qualidades intelectuais, atingidos por doenças que condicionam o viver e, nalguns casos, que os deixam totalmente incapacitados não podendo sobreviver sem apoio.

A Comissão Nacional Justiça e Paz, num documento recente, lembrava que: «os idosos têm direito a levar uma vida feliz e em plenitude» e acrescentava ao terminar: «São cidadãos de parte inteira».

O momento em que se vive, em que a COVID 19 afeta na sua grande maioria pessoas idosas, justifica dar seguimento à reflexão da CNJP, sublinhando que cuidar dos idosos, nas suas múltiplas situações, não pode ser tarefa exclusiva do Estado. Todos, famílias e outras instituições, bem como cidadãos em geral, devem partilhar, com dedicação, a responsabilidade de garantir aos idosos a manutenção da sua dignidade de pessoa até à sua morte.

Continuar...
 

CUIDAR DOS IDOSOS: DEVER E RESPONSABILIDADE DE TODOS Nota da CNJP

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

CUIDAR DOS IDOSOS Nota e Reflexão

CUIDAR DOS IDOSOS:

DEVER E RESPONSABILIDADE DE TODOS

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

A pandemia que nos atinge desde há vários meses, e que afeta de modo particular a geração dos mais velhos, tem despertado a atenção de todos para a situação dos idosos na nossa sociedade. Sobre esta questão já a Comissão Nacional Justiça e Paz se pronunciou recentemente e volta a fazê-lo, agora com uma reflexão que pretende ser um pequeno contributo no sentido de uma alteração profunda dessa situação.

Queremos salientar, sobretudo, que cuidar dos idosos não pode ser tarefa exclusiva do Estado. Todos, famílias e outras instituições, bem como cidadãos em geral, devem partilhar, com dedicação, a responsabilidade de garantir aos idosos a manutenção da sua dignidade de pessoa até à sua morte.

Ao Estado não compete tudo, mas é a ele que tem de se exigir a criação de uma política de apoio aos idosos onde estejam definidos objetivos e meios para aplicar com recurso a meios financeiros próprios e de terceiros. Essa politica deve ainda definir o papel que cabe a cada entidade envolvida e, naturalmente, os instrumentos de controlo.

Continuar...
 


Pág. 6 de 15