Comissão Nacional Justiça e Paz

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Notas e comunicados

Dor, louvor e alerta

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Na sua reunião anual, em Fátima, a 24 de junho de 2017, a Comissão Nacional Justiça e Paz, as Comissões Diocesanas Justiça e Paz e a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos aprovaram a seguinte nota, a propósito da tragédia dos recentes incêndios.

Ainda em período de balanço dos trágicos incêndios que ocorreram recentemente no nosso país, queremos, antes de mais, exprimir a nossa solidariedade na dor das famílias enlutadas e dizer que as temos presentes nas nossas orações, tal como cada uma das vítimas, a quem auguramos a felicidade eterna junto de Deus.

Queremos também exprimir o nosso louvor a todos os que abnegadamente se entregam à defesa de vidas e bens no combate a este e outros fogos, num testemunho de amor ao próximo que nunca é demais enaltecer.

E queremos ainda formular votos de que esta tragédia sirva de alerta para que situações semelhantes não venham a repetir-se. Não pode suceder outra vez o que tem sucedido anteriormente: que a emoção de momentos como este seja rapidamente esquecida e que a reflexão sobre as causas estruturais que levam a que os incêndios provoquem em Portugal danos até maiores do que em países com condições climatéricas idênticas também não se prolongue para além destes momentos e não se traduza urgentemente em ações concretas.

Os problemas com que se deparam as populações mais pobres e vulneráveis de um interior cada vez mais desertificado também não podem ser recordados apenas nestes momentos trágicos.

A política de ordenamento do território deve ser guiada por critérios de bem comum, o das gerações presentes e os das gerações futuras, critérios que devem sobrepor-se a interesses individuais ou de grupo.

Mais amplamente e no plano internacional, há que enfrentar as alterações climáticas que podem vir a intensificar a ocorrência de incêndios e a gravidade das suas consequências.

Vem certamente a propósito salientar os apelos do Papa Francisco (designadamente na encíclica Laudato sì) à promoção de uma ecologia integral (ambiental, humana e social) e a uma educação ecológica que implica uma verdadeira conversão. O património florestal a proteger é mais do que um recurso económico, faz parte daquele dom de Deus à humanidade que representa a criação, dotada de uma ordem, harmonia e beleza que cada um de nós deve respeitar, cultivar e desenvolver sem destruir.

[notícia Ecclesia]

 

Ser Cristão no Trabalho: um desafio!

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O Papa Francisco na encíclica Laudato Si refere que a realidade em que vivemos nos coloca «perante a urgência de avançar numa corajosa revolução cultural.» (LS 114)

Foi este o desafio que as organizações católicas que constituem a Plataforma “Compromisso Social Cristão” - ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), ACR (Ação Católica Rural); Cáritas Portuguesa,  JOC (Juventude Operária Católica); LOC (Liga Operária Católica), CNJP (Comissão Nacional Justiça e Paz) e SSVP (Sociedade de São Vicente de Paulo) quiseram aceitar, olhando a realidade, julgando-a e apontando possíveis caminhos para o futuro - Ver, Julgar e Agir.

Partimos da certeza de que, como refere o Papa, todos somos responsáveis por todos, todos estamos interligados, e, embora cada um tenha um papel a desempenhar, se queremos aspirar a promover a transformação cultural de que o nosso mundo necessita, precisamos de procurar caminhos e percorrê-los em conjunto.

Daí surge esta reflexão entre cristãos que procuram com o seu trabalho lutar pela dignificação de cada pessoa, pelo sucesso das suas organizações e pela procura do Bem Comum.

Queremos em conjunto procurar acções concretas que nos façam ser parte ativa neste olhar de uma ecologia integral que crie a mudança, promova a criação de valor para todos, promova uma cultura de inclusão, em vez de exclusão, promova a dignidade de todos e de cada um dos trabalhadores, em vez de uma cultura utilitarista e de descarte.

A Comissão Nacional Justiça e Paz

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A Desigualdade Salarial Coloca em Perigo a Coesão Social

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou recentemente o Relatório Mundial sobre os Salários 2016/2017 (Global Wage Report 2016/2017: Wage inequality in the workplace) onde analisou, de forma desenvolvida, aspetos da desigualdade salarial no local de trabalho. Esta Agência das Nações Unidas, que integra representantes dos governos, de empregadores e dos trabalhadores, produz estudos e documentos que incorporam conhecimentos do «mundo real» sobre trabalho e emprego considerados rigorosos e credíveis.

A Comissão Nacional Justiça e Paz, ao tomar conhecimento desse relatório, refletiu sobre o seu conteúdo e decidiu tecer algumas considerações sobre os salários, não só em Portugal, como noutros países do mundo.

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«A Não-Violência Ativa e Criativa» -- Nota da CNJP sobre a mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2017

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Mensagem CNJP dia mundial da Paz 2017A Comissão Nacional Justiça e Paz, com esta breve nota, quer chamar a atenção para a oportunidade dos apelos lançados pelo Papa Francisco na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017.

Salienta esta mensagem que a violência não permite alcançar objetivos de valor duradouro, que responder à violência com a violência e a vingança desencadeia uma espiral de morte infindável, que beneficia apenas poucos “senhores da guerra”. Grandes quantidades de recursos são, desse modo, destinadas a fins militares e subtraídas às exigências da grande maioria dos habitantes da terra. Também não é resposta duradoura à violência a dissuasão nuclear, com a ameaça duma segura destruição recíproca.

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Uma vida de fidelidade ao Evangelho

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O atuais membros da Comissão Nacional Justiça e Paz receberam com pesar a notícia do fim da vida terrena de Alfredo Bruto da Costa, o qual, entre muitos outros empenhos de serviço à Igreja e à sociedade portuguesa, dessa Comissão foi também membro e presidente.

Alfredo Bruto da Costa permanece para todos nós como modelo de dedicação sem limites às causas da justiça e da paz. Movia-o o amor preferencial pelos pobres que decorre da fidelidade ao Evangelho.  Esse amor levou-o a estudar as causas estruturais da pobreza, com as quais nunca se conformou.

Estamos certos de que Deus o acolherá na sua Glória. Esta certeza reconforta-nos e dá-nos força para seguir o seu exemplo.

Lisboa, 11 de novembro de 2016

A Comissão Nacional Justiça e Paz

 

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