Comissão Nacional Justiça e Paz

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Notícias

UM NOVO MURO DE BERLIM?

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Um Novo Muro

UM NOVO MURO DE BERLIM? * 

Fiquei particularmente impressionado com uma declaração recente do primeiro-ministro polaco que considera nunca termos estado, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. tão próximos como hoje da situação que se vivia antes do eclodir dessa guerra. As notícias de sucessivas violações do espaço aéreo dos países que fazem fronteira com a Rússia e a sua aliada Bielorússia parecem confirmar esses receios. Também me pareceu claramente estar num país que se prepara para a guerra ao participar nas recentes assembleia e jornadas de estudos das comissões Justiça e Paz europeias que decorreram na Lituânia.

O tema dessas jornadas de estudo era o da “Esperança de Paz para a Europa”. Paradoxalmente, o tom geral das comunicações dos oradores locais, especialistas em políticas de defesa e estudos de guerra, que refletiam o pensamento predominante de políticos e de cidadãos lituanos, era o de que a única forma de garantir uma paz duradoura é a de manter o equilíbrio dos poderes militares em confronto, para que qualquer desequilíbrio não seja aproveitado pelo mais forte. Diziam-nos que nas escolas da Lituânia aos jovens é hoje sublinhado com particular ênfase o dever de defender a sua Pátria também militarmente. Quase parecia a repetição do velho adágio “Se vis pacem para bellum” (“Se queres a paz, prepara a guerra”), quando preferiríamos ouvir: “Se queres a paz, prepara a paz”.

Certamente que para compreendermos este clima predominante na Lituânia temos de considerar o contexto do passado e do presente desse país.

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JUBILEU DO MUNDO DO TRABALHO

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A Comissão Nacional Justiça e Paz uniu-se à Diocese de Lisboa e às organizações de profissionais católicos para celebrar o Jubileu do Mundo do Trabalho.
 
Será uma manhã de testemunhos e reflexões sobre os desafios de todos aqueles que querem viver plenamente a Fé no mundo empresarial e, dessa forma, transformar a sociedade.
 
Contamos consigo! Inscreva-se.
 
MUNDO DO TRABALHO cartazMUNDO DO TRABALHO programa
 

10 anos da Laudato Si'

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10 Anos Laudato Si cartaz site
 
Em 2015, dois marcos transformaram a resposta global à crise ecológica: a encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, que introduziu o paradigma da ecologia integral e apelou a uma conversão ecológica universal, e o Acordo de Paris, que comprometeu os países a limitar o aquecimento global.
 
Dez anos depois, entre guerras, crises sociais e ecológicas e uma economia que continua a excluir, o grito da terra e dos pobres permanece ensurdecedor. Ainda assim, os frutos da Laudato Si’ florescem em comunidades, organizações e movimentos que cultivam a justiça climática, uma cultura de cuidado e uma espiritualidade ecológica.
 
No seu 10.º aniversário, e em tempo de Jubileu da Esperança, com oradores convidados como Elena Lasida – economista e professora universitária – e Austen Ivereigh – escritor, jornalista e biógrafo do Papa Francisco –, e com testemunhos de organizações que estão a viver este caminho, queremos celebrar o que foi feito, escutar os desafios do presente e sonhar em conjunto os próximos 10 anos da Laudato Si’.
 
Junte-se a nós, no dia 25 de outubro, na Casa Velha, em Vale Travesso, Ourém. Há futuro e alegria em habitar e cuidar da Casa Comum!
 
Com alegria e esperança,
A equipa da Casa Velha
 
Este evento é uma parceria entre:
Casa Velha · Universidade Católica Portuguesa · Comissão Justiça e Paz · Rede Cuidar da Casa Comum · Movimento Laudato Si’ · Companhia de Jesus · Escravas do Sagrado Coração de Jesus. E com a colaboração dos parceiros de comunicação: Ponto SJ e Agência Ecclesia.
 

Programa

  • 10h/10h30 - Chegada e Acolhimento
  • 11h - Boas Vindas
  • 11h15 - Oradores convidados - Elena Lasida e Austen Ivereigh - partilham sobre a importância da Laudato Si´ para a Igreja e para o Mundo; que caminhos se abrem para o futuro
  • 12h15 - Rodas de escuta: partilha de ecos
  • 13h - Almoço convívio
  • 15h - Laudato Si’ em ação
  • 17h - Lanche
  • 18h30 - Oração com a Criação
  • 19h15 - Encerramento
Inscrições e pagamento aqui, até dia 20 outubro .

Valor da inscrição (inclui almoço e lanche): 30 € (20 € para estudantes e pessoas desempregadas).
 
 

MANTER VIVA A ESPERANÇA

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Terra Santa VF

Por ocasião do aniversário do ataque do Hamas a Israel, de 7 de outubro de 2023, a Comissão Nacional Justiça e Paz considera oportuno divulgar a seguinte declaração do patriarca emérito de Jerusalém Michel Sabbah e dos membros do grupo Christian Reflection (com sede em Jerusalém), que traça as raízes do conflito no Médio Oriente, cujas raízes religiosas nega, e em relação ao qual apela à intervenção da comunidade internacional para uma paz justa e duradoura, para além das barreiras de cada identidade (o texto original pode ser consultado na página web da Conferência Episcopal Sul-Africana https: //sacbc.org.za/christian-reflection-from-jerusalem/)

MANTER VIVA A ESPERANÇA

Depois de um ano de guerra incessante, enquanto o ciclo de morte continua imparável, sentimos a necessidade, como cristãos e como cidadãos, de procurar a esperança que vem da nossa fé.

Primeiro, devemos admitir que estamos exaustos, paralisados pela dor e pelo medo. O nosso olhar está fixado na escuridão. Toda a região está tomada por um derramamento de sangue que continua a crescer e não poupa ninguém. Diante dos nossos olhos, a nossa querida Terra Santa e toda a região estão reduzidas a ruínas.

Todos os dias lamentamos as dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças que foram mortos ou feridos, especialmente em Gaza, mas também na Cisjordânia, em Israel, no Líbano e noutros locais, na Síria, no Iémen, no Iraque e no Irão. Estamos indignados com a devastação causada em toda esta área.

Em Gaza, casas, escolas, hospitais e bairros inteiros são agora montes de escombros. A doença, a fome e o desespero reinam supremos. Será este o modelo daquilo em que a nossa região se há de tornar? À nossa volta, a economia está em ruínas, o acesso ao emprego está bloqueado e as famílias lutam para colocar comida na mesa. Em Israel, muitos estão de luto, vivendo em ansiedade e medo. Tem de haver outro caminho!

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Combate à pobreza e construção dos próximos 50 anos de Democracia e Liberdade

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Lisboa, 29 abr 2024 (Ecclesia) – A docente universitária Maria d’Oliveira Martins, membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz (CNJP), considera que as desigualdades sociais e a pobreza condicionam a liberdade de milhões de pessoas em Portugal, 50 anos depois do 25 de Abril.

“As desigualdades são, ainda hoje, condicionadoras da liberdade, condicionadoras do futuro, condicionadoras das possibilidades de uma vida digna, e muitas vezes estas desigualdades prendem as pessoas a ciclos de pobreza”, refere a professora de Finanças Públicas e Direito Constitucional na Universidade Católica Portuguesa, em entrevista à Agência ECCLESIA.

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