Comissão Nacional Justiça e Paz

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Notícias

MANTER VIVA A ESPERANÇA

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Terra Santa VF

Por ocasião do aniversário do ataque do Hamas a Israel, de 7 de outubro de 2023, a Comissão Nacional Justiça e Paz considera oportuno divulgar a seguinte declaração do patriarca emérito de Jerusalém Michel Sabbah e dos membros do grupo Christian Reflection (com sede em Jerusalém), que traça as raízes do conflito no Médio Oriente, cujas raízes religiosas nega, e em relação ao qual apela à intervenção da comunidade internacional para uma paz justa e duradoura, para além das barreiras de cada identidade (o texto original pode ser consultado na página web da Conferência Episcopal Sul-Africana https: //sacbc.org.za/christian-reflection-from-jerusalem/)

MANTER VIVA A ESPERANÇA

Depois de um ano de guerra incessante, enquanto o ciclo de morte continua imparável, sentimos a necessidade, como cristãos e como cidadãos, de procurar a esperança que vem da nossa fé.

Primeiro, devemos admitir que estamos exaustos, paralisados pela dor e pelo medo. O nosso olhar está fixado na escuridão. Toda a região está tomada por um derramamento de sangue que continua a crescer e não poupa ninguém. Diante dos nossos olhos, a nossa querida Terra Santa e toda a região estão reduzidas a ruínas.

Todos os dias lamentamos as dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças que foram mortos ou feridos, especialmente em Gaza, mas também na Cisjordânia, em Israel, no Líbano e noutros locais, na Síria, no Iémen, no Iraque e no Irão. Estamos indignados com a devastação causada em toda esta área.

Em Gaza, casas, escolas, hospitais e bairros inteiros são agora montes de escombros. A doença, a fome e o desespero reinam supremos. Será este o modelo daquilo em que a nossa região se há de tornar? À nossa volta, a economia está em ruínas, o acesso ao emprego está bloqueado e as famílias lutam para colocar comida na mesa. Em Israel, muitos estão de luto, vivendo em ansiedade e medo. Tem de haver outro caminho!

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Combate à pobreza e construção dos próximos 50 anos de Democracia e Liberdade

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Lisboa, 29 abr 2024 (Ecclesia) – A docente universitária Maria d’Oliveira Martins, membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz (CNJP), considera que as desigualdades sociais e a pobreza condicionam a liberdade de milhões de pessoas em Portugal, 50 anos depois do 25 de Abril.

“As desigualdades são, ainda hoje, condicionadoras da liberdade, condicionadoras do futuro, condicionadoras das possibilidades de uma vida digna, e muitas vezes estas desigualdades prendem as pessoas a ciclos de pobreza”, refere a professora de Finanças Públicas e Direito Constitucional na Universidade Católica Portuguesa, em entrevista à Agência ECCLESIA.

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JUSTIÇA E PAZ NA UCRÂNIA por Pedro Vaz Patto

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Ucrania

JUSTIÇA E PAZ NA UCRÂNIA*

Já lá vai o tempo em que por muitos cantos das nossas cidades e vilas se viam bandeiras azuis e amarelas como sinal de solidariedade com o povo ucraniano, vítima da agressão do exército russo. Em que simples cidadãos espontaneamente se dirigiam à fronteira polaca para acolher refugiados que depois traziam para o nosso país. Desde há décadas que não se via na Europa um tal êxodo de pessoas em fuga da guerra e uma tão generosa vaga de solidariedade para com elas, desde os países vizinhos aos mais distantes, como o nosso.

Saíram da Ucrânia cerca de 6 milhões de refugiados e são cerca de 3,6 milhões os deslocados internos.

Passados dois anos, parece que essa vaga de solidariedade esmoreceu. A guerra continua e o invasor vai ganhando terreno. A economia europeia e mundial ressente-se. Outra guerra desvia a atenção desta. O cansaço leva políticos e cidadãos a pensar em desistir de apoiar a Ucrânia.

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Conferência "Pensar a Constituição à luz da Doutrina Social da Igreja"

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 Conferencia Juristas CatólicosTermina este mês o Ciclo de Conferências Pensar a Constituição à luz da Doutrina Social da Igreja. A quinta conferência do ciclo será dedicada aos temas Liberdade Religiosa e Relações entre a Igreja e o Estado, terá lugar a 14 de novembro, na UACS - União de Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com início às 19h.

Serão oradores dois membros da Comissão da Liberdade Religiosa: Miguel Assis Raimundo, professor da FDUL, e André Folque, membro do Conselho Consultivo da PGR.

A moderação desta última conferência do ano estará a cargo de Pedro Vaz Patto, juiz desembargador, membro da direção da AJC e também membro da Comissão da Liberdade Religiosa. 

À semelhança das anteriores conferências do ciclo, o objetivo desta conferência é o de fazer uma reflexão que possa ficar disponível como contributo para uma eventual revisão constitucional, dentro das áreas que são do interesse para a AJC.

A iniciativa é gratuita e aberta à participação de todos os interessados.

A AJC agradece inscrição prévia para o e-mail  Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar  

Endereço da UACS: Rua Castilho, nº 14, Lisboa (no último quarteirão antes da rua do Salitre) 

 

Entrevista da Agência Ecclesia a José Maia, Secretário-Geral da CNJP

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DIGNIFICAR A EDUCAÇÃO É CUIDAR O FUTURO Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz