A PAZ. PARA ALÉM DO MEDO E DA AMEAÇA
O Papa Francisco, em várias ocasiões, tem pugnado pela abolição total das armas nucleares, declarando a ilicitude moral do seu uso, e até da sua posse. A Santa Sé foi dos primeiros aderentes ao Tratado das Nações Unidas sobre a abolição total dessas armas, o qual já recolheu a adesão do número suficiente de países para entrar em vigor (não recolheu, porém, a adesão de qualquer das potências nucleares, assim como dos países da OTAN). O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas qualificou esse Tratado como “profético”. Uma declaração conjunta dos presidentes da Conferência das Comissões Justiça e Paz europeias e da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal dos Estados Unidos também saudou o objetivo desse Tratado. Recentemente, um conjunto de mais de quarenta organizações católicas italianas (por iniciativa da Ação Católica Italiana, das Associações Católicas de Trabalhadores Italiano, da Pax Christi, da Comunidade João XXIII e do Movimento dos Focolares) lançou uma campanha em favor da adesão de Itália a esse Tratado.
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O desafio da encruzilhada
O momento histórico que estamos a viver como humanidade e, também, como comunidades cristãs pode bem ser compreendido a partir da metáfora da encruzilhada. Com ela quero evocar aqui a necessidade de termos de tomar opções, decidindo porque caminho queremos ir. De um modo ou de outro, todos temos a experiência de já ter chegado a encruzilhadas. Nelas sabemos como os caminhos se cruzam levando-nos em direções diversas. Algumas já conhecemos e sabemos que não queremos ir por aí, outras parecem-nos suspeitas, mas verdadeiramente não sabemos aonde nos podem levar, por ventura algumas parecem simpáticas e até parecem estar a convidar-nos a que as possamos percorrer. Algumas parecem ir em sentidos diferentes, mas depois aproximam-se e até acabam por poder levar-nos para a mesma meta. Outras, parecendo ir no mesmo sentido, acabam por levar-nos para sítios bem diferentes. São tantas as direções, são tantas as possibilidades, que podemos correr o risco de permanecer demasiado tempo na dúvida e, quando tomamos a decisão, já vamos tarde, e o caminho, ao escurecer, torna-se ainda mais difícil.
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O caminho do cuidado. Na confluência do ano dedicado a S. José e do ano especial da Família
“É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo, a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos juntos. Por isso, «a tempestade – dizia eu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos».”
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Cabo Delgado não pode esperar. Ajuda Humanitária já! #CaboDelgadoNãoNosConformamos
Juventude Mariana Vicentina
Rosto Solidário
Fundação Gonçalo da Silveira
Província Portuguesa da Congregação da Missão
AMU
Cáritas Portuguesa
Irmãs Hospitaleiras
Leigos Boa Nova
JRS
Fundação AIS
CNJP
FEC
Cabo Delgado: Não nos Conformamos com a Violência
Mais de 30 organizações da sociedade civil portuguesa apelam ao envio urgente de ajuda humanitária para Cabo Delgado, Moçambique.
A população de Cabo Delgado, em Moçambique, está a viver, desde há quatro anos, violentos ataques, que já fizeram mais de 700.000 deslocados internos, numa catástrofe humanitária sem precedentes na região.
A situação é grave e urgente. Exige o envio de ajuda humanitária de imediato. Mais de 30 organizações da sociedade civil portuguesa, que trabalham em defesa da paz e dos direitos humanos através da ajuda humanitária e de emergência e da educação e cooperação para o desenvolvimento, apelam ao Governo Português, à União Europeia e às Nações Unidas que mobilizem todos os esforços para enviar com urgência ajuda humanitária para a região de Cabo Delgado.
Numa ação conjunta nas redes sociais, as organizações portuguesas exigem o cessar da violência, o respeito pelos Direitos Humanos e o desenvolvimento sustentado e reafirmam que não se conformam com a violência, com a injustiça e com o desrespeito pela dignidade humana. A partir de 4 abril, todos os domingos, pelas 15h00, as organizações da sociedade civil dão voz à catástrofe em Cabo Delgado.
Amnistia Internacional AMU - Ações para um Mundo Unido APOIAR, ONGD Associação Karingana Wa Karingana Associação Portuguesa de Solidariedade Mundo Unido João Paulo II AVOAR Caritas Portuguesa Centro Missionário Arquidiocesano de Braga CIDAC Comissão Nacional Justiça e Paz Conferência Episcopal Portuguesa Fundação Ajuda à Igreja que Sofre Fundação Champagnat Fundação Fé e Cooperação Fundação Gonçalo da Silveira Grupo Missão Mundo Instituto Marquês de Valle Flôr JRS Portugal – Serviço Jesuíta aos Refugiados Juventude Mariana Vicentina Portugal Missões Carmelitas O Grão OMAS – Leigos Boa Nova PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados PROCURA - Missões Claretianas Província Nossa Senhora do Rosário da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena Província Portuguesa da Congregação do Espírito Santo Província Portuguesa da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus Província Portuguesa da Congregação da Missão (Padres Vicentinos) Província Portuguesa da Companhia de Jesus Rosto Solidário Sol sem Fronteiras – Associação de Solidariedade Jovem Sem Fronteiras União das Misericórdias Portuguesas União Missionária Franciscana VIDA
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