Comissão Nacional Justiça e Paz

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Notícias

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2019

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Brasão Papa Francisco

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2019

«A criação encontra-se em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19)

Queridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «concede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (…), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De facto, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspetiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma.

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AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE O REGIME JURÍDICO DAS ARMAS

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CNJP Audição Pública AR

 

AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE O REGIME JURÍDICO DAS ARMAS

CONTRIBUTO DA COMISSÃO NACIONAL JUSTIÇA E PAZ

            A Comissão Nacional Justiça e Paz agradece à Assembleia da República a oportunidade que lhe foi dada de se pronunciar sobre a Proposta de Lei n.º 154/XIII de alteração ao regime jurídico das armas.

            A Comissão Nacional Justiça e Paz é um organismo da Conferência Episcopal Portuguesa que tem por missão olhar a realidade nacional e internacional à luz do Evangelho e da doutrina social da Igreja e, a essa luz, intervir no âmbito da formação da opinião pública.

Muitas das questões suscitadas pela alteração legislativa em discussão relevam de aspetos técnico-jurídicos ou de opções de política legislativa que extravasam do âmbito da missão da Comissão Nacional Justiça e Paz e, por isso, limitar-me-ei a salientar uma ideia básica que tem orientado a ação desta Comissão nesta área já desde há alguns anos.

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NÃO HÁ UMA PROSTITUIÇÃO “BENIGNA” por Pedro Vaz Patto

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NÃO HÁ UMA PROSTITUIÇÃO “BENIGNA” por Pedro Vaz Patto

Como alguns de vós saberão, já várias vezes exprimi a minha posição contrária à legalização da prostituição. Atualmente, a lei portuguesa não pune a pessoa que se prostitui (esta é encarada como vítima), mas pune o lenocínio, isto é, a exploração da prostituição, o proxenetismo. A legalização implicaria a descriminalização do lenocínio em determinadas condições, que passaria a ser encarado como uma normal atividade empresarial, sendo a atividade da pessoa que se prostitui encarada como um trabalho equiparado a qualquer outro.

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ESCUTAR O CLAMOR DOS POBRES por Pedro Vaz Patto

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ESCUTAR O CLAMOR DOS POBRES[1]

            Quero, antes de mais, agradecer o convite para vos falar, saudar o Sr. Bispo e a todos, e exprimir a minha alegria por estar hoje aqui convosco.

            Serve-nos de inspiração para a celebração deste Dia Mundial dos Pobres a mensagem do Santo Padre que alude no seu título à escuta e resposta ao clamor dos pobres (Sl 34,7). Diz o Papa nessa mensagem (n. 2), referindo-se ao clamor, ou brado, dos pobres: «como é possível que este brado, que sobe à presença de Deus, não consiga chegar aos nossos ouvidos e nos deixe indiferentes e impassíveis? Num Dia como este, somos chamados a fazer um sério exame de consciência para compreender se somos verdadeiramente capazes de escutar os pobres.» Por muito meritória que seja uma qualquer ação social, há que ver se ela nasce dessa escuta do clamor dos pobres, das suas angústias e sofrimentos, tal como Deus escuta esse clamor, essas angústias e sofrimentos.

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