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Notícias

“As Mulheres Afegãs Existem. Juntos Somos Mais fortes!”

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Comunicado de Imprensa

“As Mulheres Afegãs Existem. Juntos Somos Mais fortes!” - O movimento Economia de Francisco em Portugal associa-se a iniciativa internacional

Corajosamente, grita-se pelas ruas de Cabul “As mulheres afegãs existem!”. É um grito que clama pelo nosso apoio e do mundo. Em Portugal, o movimento Economia de Francisco juntamente com a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), Rede Cuidar da Casa Comum, Comissão Nacional de Justiça e Paz, Meeru - Abrir Caminho, AMU Portugal - Ações para um Mundo Unido, Economia de Comunhão Portugal, Capela do Rato e Universidade Católica Portuguesa associa-se a uma iniciativa global que quer responder a tão urgente apelo.

 As mulheres e meninas afegãs são novamente privadas de direitos e de liberdade. Não podendo permanecer indiferentes perante tudo o que está a acontecer, a Economia de Francisco, movimento internacional com presença também em Portugal, lança uma ação global a 28 de agosto, com a organização de marchas, gestos simbólicos pelas ruas e pelas praças de diversas cidades espalhadas pelo mundo, procurando fazer eco do grito:

“As mulheres afegãs existem”. Together we stand.

Em Portugal, com o apoio de a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), Rede Cuidar da Casa Comum, Comissão Nacional de Justiça e Paz, Meeru - Abrir Caminho, AMU Portugal - Ações para um Mundo Unido, Economia de Comunhão Portugal, Capela do Rato e Universidade Católica Portuguesa, o grupo da Economia de Francisco associa-se a esta ação global, através da comunicação nas suas redes sociais com as hashtags #AfghanWomenExist, #TogetherWeStand, #AfghanistanIsCalling, e tem ainda a intenção de organizar um evento para dar voz às mulheres refugiadas bem como ao papel das mulheres na construção de uma economia mais humana e sustentável, a realizar no âmbito do evento internacional da Economia de Francisco que se vai realizar online e a nível local a 2 de outubro deste ano.

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Design: Cristian Camargo. EoF youth from Argentina. 

MATERIAIS DE COMUNICAÇÃO
https://francescoeconomy.org/afghan-women-exist-together-we-stand-august-28-eof-global-march/
https://www.facebook.com/francescoeconomy

 

Presidente da República recebeu organizações empenhadas na defesa de Cabo Delgado

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      Fotos: Presidência da República/Rui Ochoa

“O presidente da República mostrou-se sensível às questões apresentadas e reconheceu a importância do trabalho que tem vindo a ser realizado pelas várias organizações que compõem o Movimento por Cabo Delgado, nomeadamente no esforço do encaminhamento de ajuda humanitária para Moçambique”, refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA pelas instituições.

O Movimento por Cabo Delgado integra um conjunto de organizações da sociedade civil portuguesa que procuram trabalhar na defesa das populações deste território moçambicano, vítimas de violência de grupos armados desde 2017, através da promoção dos direitos humanos, da ajuda humanitária e de emergência e também da educação e cooperação para o desenvolvimento.

O comunicado destaca que o encontro com o presidente da República foi o “culminar de um conjunto de reuniões já realizadas com eurodeputados, grupos parlamentares da Assembleia da República e membros do Governo”.

O grupo de representantes manteve ainda um encontro com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, que esteve recentemente de visita a Moçambique, concretamente, a Cabo Delgado.

Na reunião estiveram presentes representantes da Cáritas Portuguesa, Comissão Nacional de Justiça e Paz, Fundação Fé e Cooperação, Fundação Gonçalo da Silveira, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e Rosto Solidário.

A Presidência da República realça, numa nota publicada online, que estes elementos representam “um conjunto alargado de mais de quatro dezenas de organizações da sociedade civil portuguesa, que prestam apoio no terreno e pretendem uma maior mobilização e sensibilização dos portugueses na ajuda humanitária às populações deslocadas de Cabo Delgado em Moçambique”.

O Movimento por Cabo Delgado tem procurado alertar para a situação de emergência que se vive procurando manter o foco na “ajuda humanitária”, uma vez que “existem cerca de 800 mil deslocados” na região de Cabo Delgado e “mais de duas mil pessoas foram mortas nos últimos três anos”.

Os deslocados vivem em situações “de grande precariedade” e “cerca de 43% destes deslocados são crianças”, alertou recentemente Ana Patrícia Fonseca da Fundação Fé e Cooperação.

Apesar do “esforço grande” das instituições, os recursos “são insuficientes” porque faltam “muitos” bens de primeira necessidade, lamenta.

No último mês de maio, mais de 30 organizações da sociedade civil portuguesa, entre elas várias instituições católicas, reforçaram o seu apelo ao Governo português, à União Europeia e às Nações Unidas pelo “envio urgente de ajuda humanitária” para Cabo Delgado, em Moçambique.

Desde 2017, a população de Cabo Delgado “é vítima de violentos ataques”, que causaram muitos milhares de deslocados internos, “numa catástrofe humanitária sem precedentes na região”.

HM/OC/LS

 

A PAZ. PARA ALÉM DO MEDO E DA AMEAÇA por Pedro Vaz Patto

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A PAZ. PARA ALÉM DO MEDO E DA AMEAÇA

O Papa Francisco, em várias ocasiões, tem pugnado pela abolição total das armas nucleares, declarando a ilicitude moral do seu uso, e até da sua posse. A Santa Sé foi dos primeiros aderentes ao Tratado das Nações Unidas sobre a abolição total dessas armas, o qual já recolheu a adesão do número suficiente de países para entrar em vigor (não recolheu, porém, a adesão de qualquer das potências nucleares, assim como dos países da OTAN).  O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas qualificou esse Tratado como “profético”. Uma declaração conjunta dos presidentes da Conferência das Comissões Justiça e Paz europeias e da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal dos Estados Unidos também saudou o objetivo desse Tratado. Recentemente, um conjunto de mais de quarenta organizações católicas italianas (por iniciativa da Ação Católica Italiana, das Associações Católicas de Trabalhadores Italiano, da Pax Christi, da Comunidade João XXIII e do Movimento dos Focolares) lançou uma campanha em favor da adesão de Itália a esse Tratado.

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O DESAFIO DA ENCRUZILHADA por Juan Ambrosio

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O desafio da encruzilhada

O momento histórico que estamos a viver como humanidade e, também, como comunidades cristãs pode bem ser compreendido a partir da metáfora da encruzilhada. Com ela quero evocar aqui a necessidade de termos de tomar opções, decidindo porque caminho queremos ir. De um modo ou de outro, todos temos a experiência de já ter chegado a encruzilhadas. Nelas sabemos como os caminhos se cruzam levando-nos em direções diversas. Algumas já conhecemos e sabemos que não queremos ir por aí, outras parecem-nos suspeitas, mas verdadeiramente não sabemos aonde nos podem levar, por ventura algumas parecem simpáticas e até parecem estar a convidar-nos a que as possamos percorrer. Algumas parecem ir em sentidos diferentes, mas depois aproximam-se e até acabam por poder levar-nos para a mesma meta. Outras, parecendo ir no mesmo sentido, acabam por levar-nos para sítios bem diferentes. São tantas as direções, são tantas as possibilidades, que podemos correr o risco de permanecer demasiado tempo na dúvida e, quando tomamos a decisão, já vamos tarde, e o caminho, ao escurecer, torna-se ainda mais difícil.

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O CAMINHO DO CUIDADO por Juan Ambrosio

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O caminho do cuidado.
Na confluência do ano dedicado a S. José e do ano especial da Família

“É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo, a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos juntos. Por isso, «a tempestade – dizia eu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos».”

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