Esta enciclopédia tem a sua história. Começou pela ideia, surgida na Comissão Episcopal das Comunicações Sociais, de um vocabulário de termos usados na Igreja Católica destinado a jornalistas e outros comunicadores. A necessidade de tal vocabulário estava a ser sentida, e a Rádio renascença chegou a elaborar um para o seu pessoal. Quando, porém, se iniciou trabalho semelhante, em breve foi sentida a vantagem, para não dizer a necessidade, de desenvolver algumas das entradas, do ponto de vista da doutrina e da prática da Igreja. Desta forma, a ideia dum vocabulário evoluiu para a desta Enciclopédia.
O público visado deixou de ser apenas o dos agentes da comunicação, para se alargar a outras pessoas desejosas de maior cultura católica, nomeadamente catequistas, membros de movimentos católicos, e até clérigos preocupados com a sua actualização doutrinária e pastoral.
Manteve-se, no entanto, o estilo corrente, fugindo aos termos técnicos ou traduzindo-os em linguagem popular. E, para quantos desejarem maior aprofundamento das matérias, incluíram-se referências aos livros da Escritura e aos principais documentos do Magistério. De entre estes, são citados mais frequentemente os do concílio Vaticano II, o novo Código de Direito Canónico, o Catecismo da Igreja Católica, os Preliminares dos Livros Litúrgicos da reforma conciliar e os principais documentos de Doutrina Social da Igreja.
Acrescentaram-se breves notas de apresentação dos livros da Sagrada Escritura, dos documentos da Igreja pós-conciliar e mesmo de outros de maior interesse.
(…)
Esta Enciclopédia Católica Popular é uma primeira experiência com as suas naturais limitações. Admitindo edições futuras, desde já se agradecem as críticas e sugestões que ajudem a melhorá-la, as quais podem ser enviadas par o Autor ou para a Paulinas Editora, que pôs todo o empenho na publicação desta obra.
Beja, na festa da Natividade de Nossa Senhora, 8 de Setembro de 2004.
+ Manuel Franco Falcão
Bispo Emérito de Beja
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