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Job, Livro de (Jb) |
É um dos mais belos escritos sapienciais do AT, que põe, de forma dramática, o difícil problema do sofrimento humano. Job é homem rico e justo. Deus permite que Satanás o atinja nos seus bens e na sua saúde. Job exclama: «O Senhor mo deu, o Senhor mo tirou, seja bendito o nome do Senhor!» Três amigos vão ter com ele e procuram convencê-lo de que a sua desgraça é motivada por algum pecado de que não tem consciência. Job recusa-se a aceitá-lo. Aparece então uma quarta personagem que censura Job e os seus amigos. Intervém então Deus que denuncia as recriminações de Job, mas vendo-o justo, lhe restitui amplamente a felicidade anterior. No texto que chegou até nós, provavelmente escrito entre os sécs. V e III a.C., notam-se, além de vários acrescentos, duas partes fundamentais: o prólogo e o epílogo biográfico, com a perda e recuperação da felicidade, escritos em prosa popular; e a série de discussões entre Job e seus amigos e com o próprio Deus, escritos em verso de difícil tradução. Sem dar resposta cabal ao problema do sofrimento, este livro permitiu avançar na penetração deste mistério da vida humana, que só veio a ter o esclarecimento possível com a palavra e o exemplo de J. C. |
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