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ladainha |
(Do gr., litaneia = oração pública). É uma tradicional forma de oração de aclamação ou súplica, em que o povo responde a invocações do ministro com uma aclamação. Comum a várias religiões, o Cristianismo herdou da liturgia sinagogal esta forma de rezar, conhecendo-se formulários desde o papa Gelásio (séc. V). Além da Missa (*Kyrie eléison), encontram-se ladainhas tanto em diversas celebrações litúrgicas (ordenações, sagrações e bênçãos...), como em expressões da piedade popular. Principais ladainhas: a) as de Todos os Santos, as mais antigas (sécs. III-VII) com diversas extensões, no Missal e no Ritual; b) de Nossa Senhora (também chamada “lauretana”, com formulário usado no santuário do *Loreto, aprovado por Sisto V (1537), tradicionalmente usada como conclusão da reza do terço (V. Carta ap. Rosarium Virginis Mariae, n. 37), encontrando-se uma variante no Ritual das Bênçãos, para a “coroação de imagem da Virgem Maria” (Suplemento 156); c) do SS. Nome de Jesus (aprovada por Leão XIII, em 1886); d) do Sagrado Coração de Jesus (aprovada por Leão XIII, em 1899); e) de S. José (composta por S. Pio X, em 1901); f) do Preciosíssimo Sangue de N.S.J.C. (aprovada por João XXIII, em 1960). A reforma litúrgica de 1969 eliminou as “Ladainhas Maiores” da celebração penitencial de 25 de Abril (originária de Roma, onde substituiu uma procissão pagã); e deixou às Conferências Episcopais regular as “Ladainhas Menores” ou “Rogações”, nos três dias que precedem a festa da Ascensão (caídas em desuso entre nós). |
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