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Limbo |
(Do lat. = bainha, margem). 1. Na teologia do Baptismo, é o destino encontrado por alguns teólogos, desde Sto. Agostinho, para as crianças que morrem por baptizar. Segundo eles, em virtude do *pecado original, estariam privadas da plena felicidade dos eleitos pela visão de Deus, face a face, mas gozando de uma felicidade natural. A ideia do L., concebida para salvaguardar a necessidade do *Baptismo para a salvação, uma vez que dificilmente se concilia com a vontade de Deus de que todos se salvem (1Tm 2,4), nunca chegou a ser considerada pela Igreja como verdade de fé, e o novo Cat. (1261) nem sequer se lhe refere. A Igreja confia o destino destas crianças à misericórdia de Deus e até lhes reserva para o funeral um ritual próprio (cf. Celebração das Exéquias, cap. VIII). 2. Limbo no AT. A Bíblia dá a entender que os justos, falecidos antes da vitória de J. C. sobre a morte, se conservavam retidos na “mansão dos mortos” ou “seio de Abraão” (Act 2,27; Lc 16,22), o chamado Cheol em hebr. e Infernos em lat., até que J. C., depois da morte, ali “desceu” (cf. Símbolo dos Apóstolos) a anunciar-lhes a libertação (1Pe 3,18). V. descida aos Infernos. |
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