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línguas |
1. Línguas bíblicas. Os livros do AT foram escritos quase todos em hebraico e aramaico, sendo excepções os livros da *Sabedoria, o *2.º Macabeus e parte de *Daniel, escritos em grego. Os do NT chegaram até nós todos escritos no grego popular ou *koiné, embora constando que o Ev. de Mateus tenha sido originalmente escrito em aramaico, mas dele só se conhece a versão grega. Em certo sentido pode dizer-se que o latim também é língua bíblica, pelas traduções iniciadas com a *Vulgata de S. Jerónimo e pelo facto de a Bíblia ter sido lida durante séculos em latim, nomeadamente na liturgia. As traduções da Bíblia nas línguas vernáculas são hoje, em geral, feitas a partir de edições críticas das línguas originais, mas para uso litúrgico devem ser feitas a partir do texto da “Nova Vulgata”. 2. Línguas litúrgicas. A Igreja adoptou originalmente a língua falada pelo povo, o grego comum ou *koiné, passando depois para o latim, quando esta língua começou a dominar no Império Romano, e manteve-a por tradição quando ela se tornou língua morta. Para fomentar a participação do povo na liturgia, o Conc. Vat. II favoreceu as traduções nas línguas vernáculas, o que já se encontra generalizado na Igreja latina. Mantém-se, contudo, o latim como língua das edições típicas. Nos ritos orientais, mantêm-se as línguas primitivas: grega, eslava… |
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