|
magia |
Originalmente, era a ciência dos magos persas na procura de efeitos benéficos. O recurso aos poderes ocultos para dominar os acontecimentos e o próprio homem sempre foi tentação de quem não tem o verdadeiro sentido de Deus. A m. encontra-se: a) nos povos primitivos, sob a forma de feitiçaria ou feiticismo, cultivado pelos feiticeiros que se arrogam de poderes sobrenaturais para esconjurar males e curar doenças, recorrendo a feitiços ou fetiches; b) nas populações rurais, sobretudo sob a forma de bruxaria; c) nos actuais meios urbanos, mais requintadamente, sob as formas de *adivinhação, quiromancia e outras mânticas, interpretação de horóscopos e presságios, espiritismo, magia negra, etc. No AT, a m. era interdita, sob pena de morte (Ex 22, 17...). Também no NT as práticas mágicas são condenadas, nomeadamente nos casos dos magos Simão (Act 8,9-24) e Elimas (Act 13,6-12). A Moral condena a m. pela sua falsidade e por afastar os crentes da verdadeira fé. É pecado contra a virtude da religião (cf. Cat. 2115-2116). |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |