Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


migrações
As deslocações de populações são uma constante na história da humanidade. O AT refere, entre outras, a de tribos de hebreus da Mesopotâmia para a Palestina, daqui para o Egipto, o êxodo para a Terra da Promissão, o exílio para a Babilónia, o regresso e a diáspora dos judeus. Na era cristã, te­mos a invasão da Europa pelos povos bár­baros do Norte e Leste, as movimen­tações dos árabes muçulmanos na bacia mediterrânica e, mais tarde, depois dos descobrimentos, as migrações para os novos mundos. Actualmente, a instabili­dade vivida em vários continentes, as grandes desigualdades no desenvolvimento entre os povos do Norte e os do Sul, e as crescentes facilidades de movimentação tornaram mais amplo o fenómeno das migrações, com o seu cortejo de consequências felizes (promoção eco­nómico-social, partilha de valores culturais e religiosos…) e infelizes (desenraizamentos, desintegração familiar e social, exploração dos imigrantes…). A Igreja esforça-se por ir ao encontro dos problemas dos emigrantes e dos imigrantes, criando organismos e acti­vidades de assistência e acolhimento. Na Cúria Romana, o organismo mais importante é o Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. A Igreja em Portugal, país que já foi de forte emigração (30 % dos portugueses vivem no estrangeiro) e é, há pou­cos anos, destino de fortes correntes migra­tórias de países lusófonos e da Europa de Leste, tem, entre os seus órgãos para este sector, a Comissão Episcopal das Mi­grações e Turismo, desde 2005 cha­ma­da Com. Ep. da Mobilidade Hu­ma­na, que superinten­de sobre diversos or­ga­nismos: a Obra Católica Portuguesa de Migrações, a Obra Na­cio­nal do Apostolado do Mar, a Pastoral do Turis­mo e Peregrinações, a Obra Na­cio­nal de Pastoral dos Ciganos, etc. Procura em especial prestar assis­tên­cia religiosa e social às comunida­des estrangeiras no País e às comunida­des portuguesas es­-pa­lhadas pelo mundo. Colabora com diversas organizações na­cionais e es­tran­­geiras que zelam pelos migrantes, re­­fu­giados, deslocados, itine­rantes (de ter­ra, mar e ar), turistas, etc.


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