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Missal |
1. Breve história. Considerado o mais importante livro litúrgico, o m. contém as orações e outras fórmulas que pertencem ao sacerdote celebrante da *Missa. Actualmente está em vigor a 3.ª edição típica (Abr. 2000) do Missal Romano, saído da reforma do Conc. Vat. II (1.ª ed. 1970 e 2.ª ed. 1975), elaborada a partir do Missal de S. Pio V (1570) mandado editar pelo Conc. de Trento, purificado de acrescentos vários. Inicialmente a Bíblia era o único livro usado na celebração da Missa, deixando-se ao sacerdote celebrante improvisar as orações. Pouco a pouco foram aparecendo colecções de textos escritos para o celebrante, a que chamavam “sacramentários”. Na clerical Idade Média, por comodidade e presunção de que ao sacerdote celebrante competiam todos os textos da missa, surgiram os “missais plenários”, que incluíam as leituras e cânticos. Com o Conc. Vat. II voltou a dar-se importância à distribuição das diversas funções da Missa pelos vários ministros e outros agentes litúrgicos, o que levou à separação dos livros: missal, leccionários, evangeliário e livros dos cânticos (graduais…). 2. O actual Missal Romano abre com a “Instrução Geral do Missal Romano” (IGMR), verdadeiro directório da celebração (mais do que simples repositório de rubricas rituais), e com as “Normas Gerais do Ano Litúrgico e do Calendário”. No centro encontra-se o “Ordinário da Missa”, parte comum, embora com variantes opcionais de certas fórmulas. Envolvendo o Ordinário, encontram-se os textos próprios das missas dos *domingos, *férias, *solenidades, *festas e *memórias obrigatórias e facultativas, missas rituais e votivas e outros textos complementares ou de opção. São suas partes: Próprio do Tempo (ou Temporal), Ordinário da Missa, Próprio dos Santos (ou Santoral), Comuns, Missas Rituais, Missas e Orações ad diversa, Missas Votivas, Missas de Defuntos (e Apêndice). 3. Missais próprios estão previstos para os diversos ritos, alguns dos quais latinos, como o “Bracarense”. 4. Missais dos fiéis. Estes M., em vernáculo, surgiram com o *movimento litúrgico, tendo sido de grande utilidade quando a celebração se fazia em latim, e ainda o são para preparar e aprofundar a participação dos fiéis nas missas. |
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