|
Moisés |
| É das maiores figuras do AT. Nascido no Egipto, de pais hebreus, nos inícios do séc. XIII a.C., salvo das águas em criança, educado na corte do faraó, vê-se obrigado a refugiar-se na região do Sinai. Aí o chama Deus, que o envia a libertar o povo hebreu da escravidão do Egipto. Fá-lo mediante as pragas e a travessia do Mar Vermelho, iniciando uma caminhada de 40 anos pelo deserto, marcada pela Aliança do Sinai, pela conversão do povo ao mais estrito monoteísmo, pela legislação moral, social e religiosa, e finalmente pela chegada à vista da Terra que Javé prometera aos patriarcas. Aí, cede o lugar a Josué, que introduziu o povo nessa Terra. A fé, a intimidade com Deus, a solicitude pelo bem do povo, a magnanimidade no perdão das ofensas, são traços da sua personalidade. O AT viu nele o grande mediador entre Javé e o seu povo, o fundador do sacerdócio na pessoa de seu irmão Aarão, o profeta, o legislador. No NT, os Evangelhos vêem em M. sobretudo o mediador da Lei e o anunciador de J. C. (na *Transfiguração aparece a falar com Ele). S. Paulo compara o Baptismo cristão com o baptismo libertador do Mar Vermelho. A Ep. aos Hebreus aponta Cristo como o novo M. A Igreja foca a figura de M. sobretudo na liturgia do Tríduo Pascal, quer nas leituras quer no círio pascal, símbolo de Cristo e evocação da coluna de fogo a guiar o povo no deserto (cf. especialmente Ex, Lv e Nm). |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |
