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monaquismo |
(Do gr. = vida isolada). É o estado de vida ou a instituição daqueles que, por ideal religioso, deixam o mundo para se consagrarem à oração e contemplação. Antes do Cristianismo, já existiam formas de m. nas grandes religiões orientais e também entre os judeus (*essénios). Na Igreja, apareceu no séc. IV, como sucedâneo do martírio. No Egipto, Palestina e Síria pulularam os *anacoretas, alguns dos quais vivendo em ruínas (reclusos), colunas (estilitas) ou celas isoladas (eremitas). Mais tarde, passou a dominar a vida em comum (cenobitismo), por influência de S. Basílio, no Oriente, e S. Martinho de Tours, Sto. Agostinho e S. Bento no Ocidente. Os monges (e as monjas, estas herdeiras da tradição de comunidades de virgens) viviam em mosteiros, na obediência ao abade (ou abadessa), seguindo uma “regra” que tinha mais de orientação espiritual do que de normas disciplinares. Os mosteiros da família Beneditina tiveram grande papel na evangelização da Europa. A partir do séc. XII, surgem outras formas de vida consagrada (*Ordens Militares, *Ordens Mendicantes, *Companhia de Jesus e modernos *institutos religiosos). |
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