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movimentos |
São as associações de fiéis, fortemente estruturadas e de grande dinamismo, tendo como fim a defesa e a promoção dos valores prosseguidos pela Igreja. Surgiram no séc. XIX, merecendo referência: o Movimento Ecuménico (V. ecumenismo); Movimento Litúrgico (V. liturgia, 3 e 4); os Movimentos Católicos do tempo da Pio IX (1848), inicialmente para defesa dos direitos da Igreja ameaçados pelas ideias do tempo; depois, com a progressiva sensibilização aos graves problemas causados pelo liberalismo económico, deram origem aos movimentos sociais, de que foi paradigmático o Movimento Social Católico animado por Mons. Ketler, Arcebispo de Mogúncia. Frutos deste movimento foram a Enc. *Rerum novarum (1891), os círculos católicos operários e os Movimentos de Democracia Cristã, de que a expressão portuguesa foi o CADC de Coimbra (*Centro Académico de Democracia Cristã). Tais movimentos, juntamente com outros de feição mais apostólica surgidos no tempo de S. Pio X, resultaram nos Movimentos de Acção Católica, de grande dinamismo evangelizador, que tiveram o seu desenvolvimento maior no tempo de Pio XI e Pio XII. Com a abertura do Conc. Vat. II a formas menos estruturadas, têm surgido, ao lado da A.C. múltiplas associações de fiéis, em geral dando mais atenção à vida espiritual dos seus membros do que ao seu ardor apostólico. São muitos os movimentos laicais existentes na Igreja em Portugal, de que se podem ter notícias no Anuário Católico de Portugal. V. nesta enciclopédia, p.ex., o Mov. da *Mensagem de Fátima. |
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