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órgão |
É o instrumento musical mais recomendado para uso litúrgico, cujo som eleva o espírito a Deus e dá esplendor às celebrações (cf. SC 120). Pode actuar a sós ou para sustentar o canto. No silêncio, a seguir à homilia, pode tocar suavemente, se isso ajudar à meditação; mas deve cessar o toque nos momentos em que se faz ouvir a voz do celebrante. Se o ó. já está instalado, fica benzido com a dedicação da igreja; para o caso contrário, está prevista uma bênção especial (Ritual das Bênçãos, 1052ss). O ó. é um instrumento de tubos que vibram com a passagem do ar artificialmente comprimido. Atribui-se a sua invenção a Ktesíbius de Alexandria, no séc. III a.C. Foi-se aperfeiçoando até chegar aos majestosos órgãos dos últimos séculos, entre os quais, em Portugal, se incluem os do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (com 3420 tubos), o de S. Vicente de Fora, Lisboa (com 3115 tubos), o da Sé de Braga e os seis da Basílica de Mafra (todos com mil a dois mil tubos), etc. Nos mais modernos, o comando das válvulas e a insuflação do ar faz-se electricamente. O *harmónio é outro instrumento musical, mais pequeno e mais barato, mas de efeito musical semelhante, usado em igrejas de menores dimensões. |
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