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Pai (Deus) |
Na revelação primitiva, a paternidade divina é apreendida em relação a Israel como povo, por força da Aliança do Sinai. Só nos livros mais tardios do AT aparece Deus como Pai espiritual dos membros desse povo, atendendo especialmente às promessas divinas feitas a David e à sua descendência. A revelação cristã diz-nos que J. C., enquanto Pessoa Divina, é gerado “ab aeterno” pelo Pai, e, por isso, seu Filho por natureza, em tudo igual ao Pai e um só com Ele na unidade do Espírito Santo. E diz-nos também que nele, Filho, pela força do mesmo Espírito Santo, nos tornamos filhos adoptivos de seu Pai do Céu (Jo 1,12-13; Rm 8,14-17; Gl 4,4-7; cf. Ef 1,5), permitindo que O tratemos por *Abbá. São duas paternidades distintas, ainda que correlativas, pelo que J. C. dizia, separadamente, “Meu Deus e vosso Deus” (cf. Jo 20, 17), e não “Meu e vosso Deus”. V. Deus, Filho (de Deus), adopção (divina). |
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