Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


Pai-Nosso
Esta *oração dominical, assim chamada por ter sido ensinada pelo Senhor J. C., é de uma riqueza extraordinária, reconhecida pelos padres e doutores da Igreja que, ao longo dos séculos, a têm comentado. Encontra-se na forma mais desenvolvida em Mt 6,9-13, a adoptada pela Igreja na catequese e, na liturgia, oficialmente rezada ou can­tada três vezes por dia (em Laudes, na Missa e em Vésperas). S. Mateus colo­ca-a no centro do Sermão da Mon­ta­nha (caps. 5-7), enquadrando-a pelas outras duas práticas fundamentais cris­tãs, a *esmola e o *jejum, com a reco­mendação de que se façam “em segre­do” (= na maior intimidade e confiança com Deus). Abre com a invocação *Abbá, que a versão portuguesa traduz por “Pai” (nosso), mas que melhor se traduziria pela expressão infantil de “Papá” ou “Paizinho”, que aparece três vezes no NT (Mc 14,36; Rm 8,15; Gl 4,6), com a explicação de que é o Es­pírito Santo, o Espírito de Adopção, que ensina tratamento tão íntimo e confiante com o Pai do Céu. Em S. Mateus, o Pai-Nosso inclui sete pedidos, que são ao mes­mo tempo compromissos assumidos. Em S. Lucas (Lc 11,2-4), a invocação é simplesmente “Pai” e os pedidos estão sintetizados em cinco.


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