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Pentecostes |
(Do gr. = 50.º dia). 1. Originalmente, depois da sedentarização do povo de Israel na Terra de Canaã, era a Festa das Semanas ou das Ceifas, complementar da Festa da Páscoa, mais própria duma fase pastoril. Depois do exílio, com a reforma litúrgica e concentração do culto judaico no Templo de Jerusalém, a Festa do P. passou a celebrar a Aliança do Sinai e a entrega da Lei, complementando a Páscoa comemorativa da libertação do Egipto. 2. Na tradição cristã, estas duas festas ganharam novo sentido: a Páscoa passou a celebrar a libertação definitiva da humanidade pelo sacrifício de J. C.; e o P., a descida do Espírito Santo prometido sobre a Igreja nascente, dinamizando-a apostolicamente. A Festa do P. encerra o Tempo Pascal e, na caminhada catecumenal, o tempo da *mistagogia. Aos neófitos baptizados na Páscoa, pode ser adiada a recepção do sacramento do Crisma para a Festa do P, por motivos pastorais. Esta festa está entre as mais importantes do ano litúrgico, com vigília e sequência. 3. Pentecostes da semana é o nome que João Paulo II dá ao *domingo, na sua Carta ap. Dies Domini (31.5.1998), n. 28, por ter, além do carácter pascal, o de dia em que o Espírito Santo foi enviado à Igreja. |
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