|
processões (divinas) |
Termo usado na teologia trinitária com um sentido muito preciso (que exclui as ideias de movimento ou mudança), para significar a origem das Pessoas divinas pelas vias do conhecimento e do amor, distinguindo-as realmente dentro da única essência. O Pai gera o Filho como Palavra que exprime totalmente o conhecimento que tem de si mesmo; e o Espírito Santo procede do Pai e do Filho como Amor que os une e identifica no único Deus; o Pai é princípio sem princípio, não se podendo empregar a seu respeito o termo processão. Tal formulação foi sendo precisada ao longo dos primeiros séculos, sobretudo nos grandes Concílios ecuménicos de Niceia (325), Constantinopla (381), IV de Latrão (1215) e Florença (1443), para o que contribuiu a reflexão de santos doutores da Igreja como Atanásio, Cirilo de Alexandria, Agostinho e Tomás de Aquino; e foi introduzida nos símbolos da fé ou *credos. V. Deus, Pai, Jesus Cristo, Espírito Santo, (SS.) Trindade. |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |