Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


profetas e profetismo
No Médio Orien­te Antigo, o profetismo era uma insti­tui­ção prestigiada, a que os reis frequentemente recorriam para saberem, da parte de Deus, as decisões que tinham de to­mar, sobretudo em momentos difí­ceis. O AT descreve a vocação de vários profetas (Samuel, Isaías, Jeremias…) e ­refere a existência de escolas de profe­tis­mo. A palavra “profeta” (do gr. = por­ta-voz, entenda-se aqui, de Deus) traduz palavras hebraicas que significam “vidente” e “anunciador dos desígnios de Deus”. Nos chamados livros históricos do AT aparecem grandes figuras de profetas, como Samuel, Natan e Gad (no tempo do rei David) e, mais tarde, Elias e Eliseu. Além destes, encontramos ou­tros ligados aos livros proféticos, como autores ou como figuras que lhes de­ram personalidade. É costume classificá-los em Profetas Maiores (Isaías, Jere­mias, Ezequiel, Daniel, juntando-se no Livro de Jeremias, as Lamentações e o livro de Baruc, secretário de Jeremias), e Pro­fetas Menores (Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Ha­ba­cuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Ma­la­quias). No NT, depois de mais de um século sem profetas, o povo acolheu J. C. como grande profeta, e com razão, por ser Verbo ou Palavra de Deus em tradução humana perfeita. V. profecia.


É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei.