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Protestantismo |
Nome dado ao Cristianismo não católico, surgido dos Reformadores do séc. XVI (Lutero, Zuínglio, Calvino), nome que primeiro lhe deram os católicos, perante o protesto da Dieta de Espira (1529) contra o Decreto de condenação (Worms, 1521). O P. considera como única fonte da verdade religiosa a Escritura interpretada por cada um, recusando a autoridade dum magistério eclesial. Deste livre exame das Escrituras, especialmente do Evangelho, resultaram, já no séc. XVI “confissões” (luterana, calvinista, baptista) professadas por diversas “Igreja reformadas”. Apesar de várias tentativas de unificação entre elas, o seu número foi crescendo, sobretudo na América do Norte. O *Anglicanismo, contemporâneo (1529) do Movimento Reformista, mas com história diferente, manteve a fé nos principais sacramentos, não se considerando Igreja protestante. O desejo de unidade entre todas as Igrejas cristãs começou a surgir mais forte por volta de 1938 e cresceu com as dolorosas experiências da Guerra Mundial de 1939-45 e das querelas em terras de missão, até que, em 1948, se constituiu o *Conselho Ecuménico das Igrejas, junto do qual a Igreja Católica tem o estatuto de observador e com o qual, depois da abertura ecuménica do Cons. Vat. II, passou a colaborar participando num Grupo Misto de Reflexão (1965). V. ecumenismo, Conselho Ecuménico das Igrejas. |
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