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Reino dos Céus = Reino de Deus |
1. No AT, Javé aparece como Rei de Israel, sobretudo a partir da monarquia, quando são ungidos reis para governarem o povo em nome de Javé, o verdadeiro Rei. Depois do exílio, graças ao trabalho dos profetas, espiritualiza-se o conceito de R. de D., passando o culto de Javé a ser predominantemente religioso e universal. 2. No NT, João Baptista anuncia como próximo o R. de D.; e o seu anúncio é o núcleo da pregação de J. C., o que se reflecte sobretudo nos Sinópticos. É uma realidade misteriosa, revelada aos “pequenos” e não aos “sábios e entendidos”, realidade já presente, mas que se consumará no fim dos tempos, segundo a tradicional imagem do banquete celeste. Porque as expectativas dos Judeus eram as de um Messias a restabelecer o reinado temporal, J. C., acabou por ser incompreendido e perseguido até à morte, aliás morte redentora da humanidade inteira. Esclarecidos pelos ensinamentos do Mestre e iluminados interiormente pelo Espírito Santo, os seus discípulos descobriram a verdadeira dimensão do R. de D., que passou a ser objecto da sua pregação missionária. 3. Na Igreja. Até atingir a plenitude no fim dos tempos, o R. de D., até certo ponto identificado com o próprio J. C. ressuscitado, manifesta-se na Igreja, de forma sacramental, a qual tem por missão anunciar J. C. a todo o mundo e baptizar quem nele acreditar, tornando-se seu discípulo e membro vivo da Igreja. O R. de D. tem uma dimensão pessoal, de carácter espiritual e moral, em cada homem; e uma dimensão universal que se manifestará no fim dos tempos. |
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