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santuários |
1. Na história bíblica aparecem muitos lugares sagrados, em geral ligados a uma teofania, erguidos pelo povo de Deus (à semelhança dos santuários politeístas dos povos seus contemporâneos), situados quase sempre em lugares altos (Monte Horeb, Betel, Silo, Gabaon, etc.). Antes da construção do Templo de Jerusalém (Salomão), a Arca da Aliança (na sua tenda) era um santuário ambulante. Com a pregação dos profetas contra o perigo de idolatria, e com a reforma religiosa do rei Josias (séc. VII a.C.), concentrando o culto no Templo, os santuários de Israel e de Judá perderam a sua importância em favor do Templo. 2. Na Igreja actual, os s. são *lugares sagrados (igrejas e/ou outros espaços) onde, com aprovação do Ordinário, os fiéis, por motivo de piedade, acorrem em peregrinação. Podem ser diocesanos, nacionais ou internacionais, competindo, consoante os casos, ao Ordinário do lugar, à Conferência Episcopal ou à Santa Sé aprovar os estatutos (CDC 1230-1234). A Igreja reconhece a importância dos s. sobretudo para alimentar e purificar a *piedade popular, procurando que neles os peregrinos encontrem à disposição os meios de *santificação, nomeadamente a celebração da Penitência, da Eucaristia e de outros sacramentos e sacramentais, e tempos fortes de pregação, de oração e de comunhão de fé e de caridade. (Cf. DPPL 261-278). |
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