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símbolos |
Sendo o homem ao mesmo tempo corporal e espiritual, necessita de exprimir as realidades espirituais através de *sinais e de símbolos perceptíveis pelos sentidos. Tal necessidade amplia-se quando se trata de relacionar o homem com Deus e ter acesso aos seus mistérios e desígnios. O Cat. (1145-1152) refere os sinais e símbolos cósmicos que elevam até ao Criador (a luz, a noite, o vento, o fogo, a água, as árvores...), os da vida social capazes de exprimir a presença santificadora de Deus e a gratidão humana (lavar, ungir, repartir o pão...), os da Antiga Aliança (a circuncisão, a sagração dos reis, os sacrifícios...) e os da Nova Aliança, estes propostos ou assumidos por Cristo e que tecem as celebrações litúrgicas (em boa parte retomados dos anteriores). Faz parte da iniciação e da formação cristãs o conhecimento destes sinais e símbolos, entre os quais assumem especial importância os *sacramentos, que são sinais eficazes da graça revestidos de fortes simbolismos, que a palavra de Deus ilumina. São símbolos de Cristo: a cruz, o peixe (derivado do pentagrama grego: Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador), o Alfa e Ómega...; do Espírito Santo: a água, o fogo, a mão, a pomba, a unção...; da Virgem Maria: a rosa mística, a torre de marfim, a estrela da manhã...; na iconografia dos Santos: a palma do martírio, o lírio da pureza virginal, as chaves do Reino (S. Pedro), o gládio da palavra (S. Paulo), etc. V. sinais. |
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