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Sudário de Turim (Santo) |
Assim se designa, entre nós, o lençol ou mortalha de linho com 4,36x1,10 m que terá envolvido pelas costas, cabeça e frente o corpo de J. C. ao ser sepultado após morrer na cruz. Embora o itinerário histórico do S. só seja conhecido com segurança a partir do séc. XIII (quando de Constantinopla foi levado para França e depois entregue à guarda da Catedral de Turim, em 1578), há notícias dele, quer nos apócrifos quer noutra diversa documentação. O interesse científico pelo S. intensificou-se quando uma figura humana se destacou do negativo da primeira fotografia tirada em 1898 pelo advogado Secondo Pia. O estudo do tecido, do pólen nele depositado e de outros pormenores levaram a concluir pela sua origem palestinense ao tempo de J. C. Por sua vez, a análise rigorosa dos sinais das marcas de sangue, suor e outros pormenores permitem estabelecer uma relação perfeita com o que J. C. sofreu na sua paixão, segundo os relatos evangélicos. Embora não se possa afirmar com toda a segurança a autenticidade desta “relíquia”, o Papa João Paulo II gostava de falar dela como de um maravilhoso “ícone”. |
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