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transplante de órgãos |
| São cada vez mais correntes os casos de transplante de órgãos humanos, para salvar vidas ou dar-lhes um mínimo de qualidade. O recurso a órgãos retirados de cadáveres, em geral por falecimento acidental, não levanta problemas de moral, a menos que, em vida, o falecido tenha declarado opor-se a isso (como se prevê na lei portuguesa). Quanto à cedência por doador vivo, ela pode ser conforme à lei moral e até altamente meritória, desde que os riscos físicos ou psicológicos sejam proporcionais ao bem do destinatário. É moralmente inadmissível provocar directamente a mutilação que leve à invalidez ou à morte de um ser humano, para retardar a morte de outros (Cat. 2296). |
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