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velas |
A luz sempre andou ligada ao culto litúrgico. Antes da luz eléctrica, as igrejas eram iluminadas por lâmpadas de azeite ou de outros combustíveis. As velas de cera de abelha também eram usadas, mas sobretudo pelo seu simbolismo, evocando a figura de Cristo, luz do mundo, nascido de uma Virgem como a cera que é produzida por abelhas virgens, ou do cristão, que se gasta ao serviço de Deus e dos irmãos. Na liturgia eucarística, sobre o altar ou ao lado devem colocar-se 2, 4, 6, ou mesmo 7 velas (na *missa estacional do bispo diocesano), em *castiçais que, nas celebrações solenes, são levados por *ceroferários, nos cortejos de entrada e saída; duas velas acompanham a proclamação do Evangelho; para a *exposição do SS. Sacramento requerem-se 4 a 6 velas, se solene, ou 2, se simples. A *Vigília Pascal começa pela bênção do *Círio pascal, que representa J. C. ressuscitado, e, à medida que ele avança por entre a assembleia, os fiéis acendem nele as suas v. e têm-nas acesas durante o canto do *Precónio Pascal e durante a renovação das promessas baptismais. Na festa da *Apresentação do Senhor (2.2.) os fiéis têm velas acesas na mão, benzidas na altura, durante a procissão ou da entrada solene do celebrante. Um dos ritos complementares do *Baptismo é a entrega ao neófito, pelo padrinho, duma vela acesa no Círio pascal. Esta vela pode acompanhá-lo ao longo da vida e ser acendida nos momentos mais solenes (confirmação, casamento ou profissão religiosa…, consumindo-se nas exéquias). Na piedade popular é frequente o uso de velas, nomeadamente em procissões nocturnas e diante de imagens por motivo de louvor, agradecimento ou imploração de graças. V. círio, castiçais, candelabros. |
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