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Bodas de Caná |
Episódio cheio de simbolismo narrado em Jo 2,1-11, sucedido nos inícios da vida pública de J. C., nas véspera da primeira Páscoa judaica celebrada com seus discípulos (1,13) e no enquadramento duma festa de casamento. Ao pedido de Maria, Jesus adianta profeticamente a “sua hora” com o milagre (a que Jo prefere dar o nome mais expressivo de “sinal”) da conversão da água em vinho, como que a anunciar a *Eucaristia que iria instituir na véspera da sua Paixão (a “sua hora”), manifestando antecipadamente a sua glória, de forma a avivar a fé de seus discípulos. De notar a palavra de Maria aos servos (e a todos nós): “Fazei tudo o que Ele (J. C.) vos disser”, como que a projectar na futura “Nova Aliança” a atitude dos Israelitas perante a velha “Aliança do Sinai” (cf. Ex 24,3). Liturgicamente, sobretudo no Oriente, as B. de C. são entendidas e celebradas como uma das grandes *epifanias ou manifestações divinas, no seguimento da manifestação aos gentios representados pelos Magos do Oriente e da teofania do Baptismo do Jordão, que apresentou Jesus ao povo escolhido. V. Epifania. |
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