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Carmelitas |
1. Ordem do Carmo (O. Carm.) Surgida no Monte Carmelo (Terra Santa) sob a égide espiritual do profeta Elias, em meados do séc. XII, passou a reger-se pela regra de Santo Alberto, aprovada pelo papa Honório II, em 1226, dando então entrada na Europa. Com o 1.º Capítulo Geral (1245), em que foi eleito prior-geral Simão Stock, ganhou nova vitalidade como ordem mendicante. Pouco depois, entrou em Portugal (Moura, 1251). De entre os seus filhos portugueses destacam-se o Beato Nuno Álvares Pereira (+1.4.1431 e com culto desde 1456) e os bispos D. Frei Baltasar Limpo e D. Frei Amador Arrais. Passada a crise da vida religiosa do séc. XIX, a Ordem foi restaurada em Portugal, em 1931. Entre os seus membros conta-se o Bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas. 2. Carmelitas Descalços (OCD). Com a reforma do Carmelo promovida por Santa Teresa de Ávila e S. João da Cruz, a Ordem do Carmo cindiu-se, passando os reformados a chamarem-se “Descalços”. A nova ordem foi confirmada em 1593 por Clemente VIII. O primeiro convento português foi o de Lisboa (1581), chegando a haver em Portugal, de aquém e além-mar, 22. Suprimida em 1834, a OCD foi restaurada entre nós em 1928, abrindo em Elvas o primeiro convento. 3. Ramo feminino. Segundo antiga tradição, a O.Carm. fundou sob a sua égide e com a mesma regra carmelos femininos. Em Portugal, o primeiro foi o de Beja (1541). 4. Carmelitas Descalças. Como já se referiu, Santa Teresa de Ávila introduziu a reforma do Carmelo, sendo a primeira das suas várias fundações a do mosteiro de S. José, às portas de Ávila (1562), adoptando a regra de 1247. O primeiro carmelo reformado português foi o de Lisboa (1585). Depois da crise do séc. XIX, restauraram-se ou fundaram-se de novo em Portugal cerca de dez carmelos e várias dezenas no Brasil e no antigo Ultramar Português. |
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