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carne |
| 1. Na Bíblia, c. começou por designar o corpo humano, sem fazer força na dualidade entre ele e a alma seu princípio vital. 2. Em Teologia Espiritual, a experiência do pecado e suas consequências levou o NT (sobretudo S. Paulo) à visão depreciativa da carne como princípio da fraqueza natural do homem, que o induz ao mal (V. inimigos do homem). 2. A Igreja, embora tendo herdado esta visão, não hesita em reconhecer que o Verbo Divino se fez carne (mistério da Encarnação), assumindo uma natureza ferida como a nossa, em tudo igual, excepto no pecado, para a redimir com a sua morte e ressurreição. Ele mesmo nos dá a sua carne como alimento sacramental de vida eterna (V. Eucaristia). 3. A abstinência de carnes como forma tradicional de penitência, além do aspecto ascético (hoje pouco significativo), tem o aspecto simbólico de luta contra a tendência para o mal suposta no sentido depreciativo da carne. V. abstinência, 2. |
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