|
cesaropapismo |
| É o domínio do poder civil sobre a Igreja. Começou a sentir-se da parte do Império Romano do Ocidente quando Constantino concedeu a paz à Igreja (313) e declarou o Cristianismo como religião favorecida (324), acentuando-se quando Teodósio a proclamou religião do Estado (383), perdurando até à tomada de Roma pelos Bárbaros (476). Mais tarde, o c. reavivou-se com Carlos Magno (768-840). Fez-se sentir fortemente, a partir do séc. XVI, nas Igrejas reformadas (Anglicana e Protestantes). Nas Igrejas do Oriente, sentiu-se durante o Império Bizantino até à sua queda (1453) e depois nos tempos dos czares (séc. XVII-XVIII) até aos nossos dias. A tendência dos chefes políticos para o c. radica na confusão reinante antigamente entre os poderes civil e religioso, própria do paganismo. Mas culpas também as houve da parte de responsáveis da Igreja ao procurarem favores do Estado. Para obviar a tal tentação, a Igreja reconhece hoje a laicidade do Estado e proclama-se independente da esfera política. |
É expressamente interdita a cópia, reprodução e difusão dos textos desta edição sem autorização expressa das Paulinas, quaisquer que sejam os meios para tal utilizados, com a excepção do direito de citação definido na lei. |
