Apresentação

Siglas e Abreviaturas

Sugestões


consagração
(Do lat. clássico = acto de dedicar aos deuses). Na linguagem vulgar pode significar dedicação a pessoa ou causa, preito de homenagem, etc. 1. Con­­sagração eucarística. Mo­men­to culminante da missa em que, às pa­lavras de J. C. na Última Ceia, ditas em sua me­mória pelo sacerdote celebrante, o pão e o vinho se transubstanciam no Corpo e no Sangue de J. C., tor­nando sacramentalmente presente o seu sacrifício supre­mo e único da Cruz, para que nele parti­ci­pem os fiéis na fé e na caridade, mor­men­te pela *co­mu­nhão sacramental. 2. Con­sagração de pessoas. No caso do bispo, a sua c. pe­lo sacramento da Or­dem diz-se preferentemente sagração ou ordenação (V. Ordem). Este último termo também se emprega no caso do presbí­te­ro e do diácono. A c. dos religiosos/as diz-se *pro­fissão dos votos ou emissão dos com­pro­missos de viverem os *con­se­lhos evan­gé­licos. No caso dos abades e aba­des­sas, o termo usado é *bênção. A con­sagra­ção das virgens, inclusive das que se man­têm na vida secular, data dos primórdios da Igreja, que sempre manifestou gran­de estima pela *virgindade consa­grada. Todas estas consagrações têm como mi­nistro o bispo, e os respectivos rituais encontram-se nos diversos livros do Pontifical Romano. Em termos ge­rais, pode falar-se em consagração bap­tis­mal e crismal dos fiéis pelos dois primeiros sacramentos, no sentido da sua entrega a Deus e à sua causa. 3. À consagração dos lugares, quando fei­ta so­lenemente com o óleo do cris­ma, diz-se *dedicação (da igreja, do al­tar), sendo normalmente reservada ao bis­po. Ao rito menos solene dá-se o no­me de *bênção (duma capela, casa, esco­la, hospital…). 4. Semelhan­temen­te, à consagração de objectos, se se faz de forma solene, diz-se consa­gra­ção (dum cálice, duma pate­na…); de con­trário, usa-se o termo *bên­ção, a qual pode ser constitutiva ou sim­ples­men­te invocativa. 5. Consa­gra­ção do mundo. Expressão corrente nos meios do apostolado dos leigos antes do Conc. Vat. II, para significar a projec­ção dos valores evangélicos na ordem temporal. Pela sua ambiguidade, hoje prefe­rem-se outras expressões, como animar de es­pí­rito cris­tão as realidades temporais.


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