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Coração de Maria (devoção ao) |
| Também esta devoção tem raízes bíblicas, sobretudo em Lc., quando diz que Maria “guardava no seu coração” (ou equivalentemente “na sua “alma”) o que dizia respeito a seu Filho (2,51; cf. 1,46; 2,35). Começa a crescer, sobretudo na piedade popular, juntamente com a devoção ao *Coração de Jesus, mas ao princípio deparou com resistência da Santa Sé (Pio VI recusou a D. Maria I de Portugal uma festa em honra do C. de M.), mas o aprofundamento teológico levou Pio IX a instituir a memória do Coração de Maria (actualmente no sábado a seguir à solenidade do Coração de Jesus). A revelação de N.ª Sr.ª em Fátima “de que Deus quer no mundo a devoção ao Imaculado C. de M.” e o pedido de que a Rússia e o mundo lhe fossem consagrados, contribuíram para a expansão da devoção cordimariana. A 31.10.1942, Pio XII consagrou a Igreja e o género humano ao C. de M., e, a 25.3.1984, João Paulo II renovou-a. Em 1944, a festa foi alargada a toda a Igreja. São expressões da piedade popular ao C. de M. a consagração dos fiéis, famílias, nações, etc.; o acto de reparação; e a prática dos primeiros cinco sábados (cf. DPPL 174). Em Portugal, além dos muitos institutos que privilegiam a devoção a Maria, são titulares do C. de M. os seguintes: Missionários Filhos do C.M. (Claretianos); Filhas do C.M.; Religiosas do SS. C.M.; Missionárias Filhas do C.M. |
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